O homem,
independente de origem “apareceu” sobre o Planeta, supostamente dotado de
inteligência criativa. Supostamente, por que nenhum outro animal se desenvolveu
tanto quanto ele em tão pouco tempo a princípio e dentro da concepção permitida
e contemplada atualmente. Por necessidades de sobrevivência, sempre alterou o espaço natural que o cercava.
Porém, conforme evoluía, esta alteração ocorria sempre de forma mais visível,
agressiva e transformadora em comparação aos outros animais. Não que ele não o
alterasse antes, mas conforme ele sentia a necessidade de se satisfazer e
percebia que isto seria possível, o ser humano se transformou em um agente
modificador cada vez mais voraz e presente e suas ações modificadoras mais
notórias e carregadas de consequências.
Com o
aparecimento dos primeiros grupos humanos organizados, já começou ocorrer
diferenças no que tangia a importância das ações e quem as realizava. Que
forneceram fundamentos que se convencionaram ideologicamente com um propósito e
se expressaram como classes sociais, que eram bem notórias nos primeiros grupos
de civilizações que apareceram na face do planeta. No entanto, esta era apenas
uma das primeiras formas de relação de poder, das muitas que surgiriam.
Mas o que se
tornou uma relação de controle da população foi fabricado no mundo da religião.
Pois, o homem percebeu que o desconhecido e inexplicável, causava medo em quem
carregava a ignorância profunda. E devido a este relevante fato, o utilizou
para alguns propósitos, entre eles, o controle de algumas ações humanas, que
eram nocivas à harmonia do grupo. Por este motivo, criaram superstições, mitos,
histórias e estórias, filosofias, que demonstrassem ao povo que certas ações
não eram aprovadas pelos seres místicos e que por este fato, o homem poderia
ser repreendido de várias formas e por muitos meios “elegidos sabiamente pelos
deuses”.
O misticismo
sempre esteve involuntariamente ligado à organização social. No entanto, se
percebeu que poderia retirar mais “benefícios” desta circunstância e com o
tempo, a religião se vinculou a política de forma proposital, para dar
fundamento ao poder (este fato ocorre ainda na contemporaneidade). Porém, a
ideia de regular a sociedade de forma mais ampla, que transcendesse a
moralidade, sob os aspectos não abrangidos pela religião foram impostos pelas
leis humanas. No começo regulavam o comércio, o sistema escravista e assuntos
ligados à manutenção civil do Reino ou Cidades Estados, não importa a
denominação, o que é importante destacar, é que já havia uma preocupação com o
comportamento que extrapolavam o direto de liberdade exercido por alguns. E que
estas ações afrontavam indiretamente a política local, pois revoltavam a
população, que em contrapartida cobrava de seus líderes soluções. É lógico que existiam
leis de manipulação do povo, como atualmente existe, mas também havia quase que
em grande parte, as leis que protegiam a harmonia de uma população.
Principalmente no processo de aparecimento das cidades, e no contexto dos
fenômenos que ocorre em consequência do crescimento desordenado das mesmas.
Dentro de uma
concepção social regulada por leis e controlada pela religião, se alcançava uma
harmonia condicionada. A qual só rompida pelas constantes guerras, que
aconteciam geralmente pela disputa de terras férteis, contingente de pessoas
para escravizar, e formação de um império maior além de outros motivos ligados
a sobrevivência e poder. Muitas pessoas morriam nessas guerras da antiguidade.
Neste tempo a Natureza ainda controlava o elemento homem.
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