terça-feira, 1 de outubro de 2013

TEXTO POSTADO NA GAZETA DO POVO, nº 27.038 - 05/11/2003

"DIRETOR DE ESCOLA

Vejo como injustiça que certos professores, pré-candidatos a diretores da Rede Estadual de Ensino, adquiram o direito de disputar as eleições em suas respectivas escolas, tendo como histórico em sua carreira profissional, dentro do estabelecimento educacional em que estão lotados, comportamentos, atitudes e procedimentos reprováveis diante da moral, princípios e muitas vezes das leis que regem o bom andamento da sociedade e da própria instituição de que fazem parte. Sendo que estas mesmas atitudes reprováveis, muitas vezes ficam lavradas em atas, para fins legais no caso de reincidência. O interessante é que mesmo assim, elas voltam a acontecer, proporcionados pelos mesmos personagens que, em vez de serem punidos pelo que fazem, são presenteados com o princípio do direito à democracia. Será que é democrático permitir que pessoas sem princípios básicos de responsabilidade administrem instituições responsáveis pela educação dos futuros cidadãos?"     


Esta foi minha pioneira publicação no maior periódico do Estado do Paraná. Recebeu algumas criticas dos "defensores do princípio democrático" em uma época (2003) em que o leigo se quer imaginava que um dia seria propagado a ideia da "ficha limpa" e que nas academias "professores" riam de ideia semelhante.  
Hoje o que escrevi em 2003 ganha sentido, no entanto os mesmos problemas ainda acontecem!
No entanto, a minha maior experiência foi observar que justo os que carregavam diploma, ideais ideológicos, boas intenções eram os que mais se contradiziam no contexto de palavras e ações.    
Independente em qual setor da administração pública ou social, a aplicabilidade da "ficha limpa" deveria ser respeitado, porém respeitando o contraditório e a ampla defesa.      

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