Os
homens da quinta raça são organizados, pois, sempre buscam vencer uma condição
adversa unidos. Criaram organizações complexas e abstratas, e como os homens,
evoluíram e outras se extinguiram. Mas a ideia de organização nunca morreu ou
deixou de existir. A ponto de ser explorada, por alguns seres da sociedade,
como meio eficiente de manipular e garantir a manutenção do poder. Seja local,
ou global. Não importa. Uns os denominam de conspiradores, outros de
criminosos. Mas, pouco importa a denominação que recebam, muitas vezes, estas
instituições ou organizações, não necessitam se camuflar nas sombras para
agirem. Agem livremente, sob a face de bem feitores, e de supostos protetores
da lei ou ação do gênero.
Fogem
da racionalização de conspiração. Mas conspiram. Não são um grupo, mais uma
gama de específicos grupos. Possuem e não possuem ligações. Pois, não funcionam
dentro do que prega a “teoria da conspiração”. Estes grupos, apenas existem
vinculados a interesses. Porém, a questão não é se são conspiradores ou não.
Mas sim, o que se questiona são suas ações. Muitas vezes desprovida de um foco
visionário, sábio e contemplativo para um real bem comum. Muitas vezes, estas
ações, dentro de um contexto que mais se assemelha com inocência ou ausência de
uma análise mais complexa, do que propriamente um “interesse conspirador”.
Porém, se deslumbramos um mundo, em que tudo tem que ser visto sob a luz da
desconfiança, já que a cultura, os valores, as situações,... são construídas
por seres da quinta raça.
Então
existem situações especiais, que merecem serem investigadas com atenção pelo
Guardião que envolve ONG’S, Instituições de Ensino, Instituições beneficentes,
“Boas ações”, Igrejas e Seitas, Conselhos Regionais Profissionais com
características de corporações de oficio (OAB, CRM, CRC...), Grupos de defesa
ao Direitos Humanos, Emissoras de Rádio e Televisão,... Pois, seguindo um velho
sábio ensinamento, que cita “que muitas vezes o mal se esconde na luz”.
Diante
deste sábio conselho, se reporta a ideia que muitas das organizações citadas
podem ou são instrumentos de lavagem de dinheiro, de manipulação de mentes, de
ocultação ao tráfico, de prestadora de serviço a políticos corruptos, de
controle de contingente de trabalhadores, de criadores da subversão, de
modificadores da sociedade, ou funcionam com o patrocínio das máfias e em troca
propagam ideais de tolerância a anomalias,...
Vamos
expor alguns fatos, para clarear a contextualização do parágrafo anterior. Imagine
se certos grupos de defesa aos Direitos Humanos recebessem patrocínios do tráfico,
a partir de um “laranja” ou de uma empresa “laranja”, para ocultar a ação. E em
contra partida a esta “doação”, a máfia direta ou indiretamente solicitasse que
os grupos de direitos humanos desenvolvessem campanhas contraria a pena de
morte, contra as precárias condições de vida dentro dos presídios, contra a
pena de prisão de usuário de droga,...
Seriam
estas ações em proteção do cidadão de bem, pregadas pelos grupos de defesa dos
direitos humanos? Ou seria para aliviar as condições de castigo de condenados
que ganharam muitos recursos financeiros com sua atividade criminosa?
É
plausível que os direitos humanos servem para proteger as pessoas, para lhe dar
a condição de viver livre; sem sofrer abusos de autoridades; em condições
vitais necessárias e em um contexto da proteção da cultural humana. Porém,
beneficiar quem rompe com o direito humano de boa índole? Quem comete crime,
tem que pagar, sofrer as consequências de seus atos. Pois, as vítimas sofrem
consequências da ação de um bandido por vários anos.
Outra
situação que merece destaque se reverte as Corporações de Ofícios, que muito
dano causaram na vida das pessoas que queriam trabalhar, na Europa Medieval e
Moderna (contextualização didática de períodos). Imagine então a hipótese,
se uma autarquia como por exemplo a Ordem dos Advogados do Brasil, resolvesse
através de seu status legal, ocultar sua verdadeira face de corporação de ofício.
E neste contexto corporativo, resolvesse de forma oculta impor um limite de
aprovação em um exame de seleção para os bacharéis de Direito, no sentido
destes poderem ou não desempenhar os serviços advocatícios. Seria, realmente um
meio de qualificação do candidato em ser ou não ser apto? Ou um meio de
proteger a categoria no sentido de não haver defasagem nos honorários? Será que
isto já não esta acontecendo, no contexto do discutível exame da Ordem? Proibir
o advogado de fazer propaganda de seu trabalho lícito e legal? De trabalhar em
outro Estado sem ter uma autorização da autarquia do Estado ou localidade em
que vai prestar serviço?
É
notório, que o ser humano é passivo de errar. Porém, como é que se pode punir
alguém antes de cometer um erro? Um exame para permitir que um bacharel possa
exercer sua carreira de advogado é no mínimo questionável. Agora, se considere
se esta condição se propague por todos os conselhos regionais profissionais
existentes e no futuro serem criados “exames”. Quem conseguiria trabalho, só
quem passasse em um exame? E os que não passassem? Fariam o que? Pois,
precisaria de uma autorização para trabalhar em qualquer outra atividade.
Porém, teriam que fazer cursos e depois fazer o exame corporativista. Mas, se
não tivessem condições? Seria preso por tentar trabalhar “irregular” para
sobreviver.
Resumindo,
apareceria um problema novo na
sociedade. A classe dos que podem trabalhar e a dos que não podem trabalhar. Ou
pior, voltaríamos ao tempo regido pela divisão rígida da sociedade que existiu
no feudalismo? Imaginem o transtorno e o
regresso social que seria, (ou não).
Outro
fator importante a ser destacado, é a constante insistência em reportagem
policiais ou sociais que só trabalham com um tipo de crime ou dois, ou com
problema social específico, em determinados períodos (políticos
principalmente). Deixando de lado outros crimes mais graves, neste mesmo
período. Sei que vai soar absurdo, como as outras questões, mas para quem
observar bem, o que ocorre é a manipulação em massa, para se dar atenção a
determinada situação. Quando se consegue isto, ocultamente, outras situações
que não estavam em voga, mas que eram muito mais grave e prestes a estourar,
vão sendo deixadas de lado, a ponto de serem esquecidas e posteriormente
resolvidas na surdina. Por que? Quem está ou necessitou disso? Geralmente
quando o judiciário, as elites, querem esconder algo, ou resolver algo, eles
sempre batem em cima da pedofilia (atualmente é moda se falar disso), da
escravidão, de crime praticado por alguém da classe média ou alta, da
prostituição e do tráfico de mulher. Ou se prende nos conflitos fora do país.
Reflita. Alguém ou um grupo hipoteticamente utilizam isto, porque sabem que a
população possui valores religiosos, e quando a violência é contra criança a
comoção extrapola fronteiras. Contra mulher existem valores patriarcais
envolvidos..., ou seja, enquanto se extravasa as atenções a estas graves
situações, o povo inocente e manipulado, deixa passar despercebidos, problemas
ainda mais graves, que se resolvidos poderiam evitar muitos outros, e a
reincidências daqueles fatos noticiados. No entanto, todos no mundo se comovem
com um caso específico noticiado, quando o mesmo caso atinge outras vítimas e
ocorrem todos os dias, mas que poucos se informam disso.
Vamos
refletir sobre a possibilidade de uma Igreja ou Seita propagar a uma guerra
santa ou a intolerância a outras tendências de crença. Estaria esta propagando
valores sociais de convivência na sociedade humana que vivemos? Ou estaria
tentando estabelecer uma nova ordem para se beneficiar de poder, “contribuições
materiais” e do controle de uma população através do que é sagrado? Radicalismo, é sempre sinal de conflito
social, que traz morte e ônus ao Estado.
Uma
questão difícil de discutir, que esbarra na fé e não na razão é desenvolver críticas
contra a religião, em relações as suas falhas no contexto social. Pois,
aceitando ou não, a religião possui uma influência significativa nas pessoas.
Porém conforme vamos recebendo conhecimento e desenvolvendo a criatividade,
começamos a questionar certas ações da nossa própria doutrina religiosa que
seguimos, e posteriormente questionamos outras doutrinas, religiosas e crenças.
Neste
contexto, descobre-se a real importância da religião na vida das pessoas, a
qual aceitando ou não, se reverte ao controle social e desenvolvimento da
consciência, mesmo que manipulado. Pois, dentro de uma plausibilidade é a
crença em um ser sobrenatural divino, que faz o ser humano a optar ou não em
respeitar o seu par.
A
“Lei dos homens” é superficial. Pois, descumpri-la ou cumpri-la, é irrelevante
para quem não tem consciência. No entanto, esta ideia não apareceu de repente,
foi um processo de recepção de conhecimentos, que não se direcionava a
religião, mas que revertia a uma perspectiva, para atender o objetivo da eterna
questão: por que estamos neste mundo?
Este
contexto ampliou minha visão reflexiva, e fez descobrir o quanto o ser humano é
corrupto e daninho a ele mesmo. Pois, a partir do momento que alguém se utiliza
de uma crença para atender interesses pessoais de poder e fortuna, criando
doutrinas. A religião deixa de atender seu objetivo comunitário.
Em
relação a isto, existem muitos exemplos, principalmente no que tange o judaísmo
e o cristianismo. Eis que a Igreja Católica historicamente já fez parte de
escândalos que geraram o aparecimento de outras tendências cristãs. Passados
mais de quatro séculos cristão, observo os mesmo episódios acontecerem, só que
dessa vez com outros personagens (Igrejas Evangélicas, Pentecostais e
Adventistas de Fronteira, Islamismo,...), que promovem ofensa a outras
doutrinas, seitas, credo; lavam a cabeça dos fies, e se aproveitam
financeiramente, socialmente e politicamente. Em contra partida, nada fazem
para ajudar a melhorar a sociedade.
Pois,
só pregar valores, não basta. A Igreja Católica, também não foge a crítica,
pois, promove o assistencialismo, no entanto, não promove o encaminhamento de
seus seguidores para não necessitar mais deste assistencialismo, ou até mesmo
uma ação mais efetiva de fazer os valores serem praticados na sociedade. Quanto
a judeus e islâmicos, é notório a ação social da doutrina. Porém, o preconceito
dos judeus, e a intolerância islâmica, são fatores que afrontam aos seus
próprios princípios. Na verdade, as religiões, se auto-afrontam no que tange a
conquista de fies. A partir do momento que todas se preocuparem em desenvolver
na prática os valores humanos, que querendo ou não, são comuns a todas as
religiões, talvez a criminalidade
diminua, as pessoas se respeitem mais... O único elemento nocivo a paz social é
o ateu exaltado. Este é um ser que não compreende que as pessoas não nascem
iguais intelectualmente. Sendo assim, tem os que possuem consciência de seus
atos independente de lei divina ou de lei humana. No entanto, tem um grupo de
pessoa que age por instinto, que precisa ter uma orientação. Mesmo que
manipulada. É neste contexto que a religião vem se tornar vital. Pois, caso
contrário, o “homem seria o lobo do homem”.
Diante
do exposto é percebível, que a função da religião, como segunda barreira contra
o surgimento de anomalias e no contexto de contenção do Câncer social, esta
desgastado. Pois, contemporaneamente parece que a religião só vive da fé, e
esquece da atitude de colocar na prática o que prega. Tornou-se uma nova
oportunidade de negócios. Deixou de lado seu verdadeiro espírito milenar de
importância para a sociedade. Existe uma diferença grande entre ir a um ritual
e praticar o que é pregado pelos livros sagrados diversos.
Mas
os meios de comunicações são a principal ferramenta que um ser de forma lúdica,
pode utilizar-se, para condicionar a opinião de alguém. Mas o condicionamento
mais notório, diz respeito aos que se intitulam de “formadores de opinião”.
Formadores
de opinião, uma denominação receptível ao leigo, que na verdade nada mais é que
um sinônimo de “condicionamento”. Pois, o meio de comunicação mais popular é o
rádio e em segundo a televisão. Sendo assim, as pessoas que mais se prendem a
estes meios de comunicação, são pessoas, pouco cultas, que lêem pouco. E mesmo
possuindo uma boa experiência de vida, ou até uma boa educação, são
influenciadas pela opinião de apresentadores que se dizem imparciais, destes
meios. Não sei a porcentagem, mais a maioria das pessoas que utilizam estes
meios de comunicação, possuem seus pensamentos, manipulados pela visão que os
apresentadores defendem. Mas é lógico que existem os que discordam.
Quando
um apresentador, expressa: “veja bem, não estou acusando, apenas perguntando!”,
este apresentador já esta induzindo um raciocínio condicionado mais limitado a
um parâmetro a ser explorado no ouvinte ou tele-espectador, porém, este
parâmetro serve sempre para criar uma recepção positiva a um interesse. Ou
seja, não existe um livre arbítrio amplo, mais sim um falso estímulo ao
questionamento.
Outro
mecanismo influente se faz presente nas entrelinhas das novelas, filmes e
desenhos animados. Inclusive as estórias em quadrinhos da Marvel, foram
idealizadas para formarem uma consciência anti-comunista, nas futuras gerações,
na década de 50.
Diante
deste exposto, nem tudo que vemos como um grande besteirol é um besteirol.
Possui um fundamento, um objetivo. Pois, é criado e expressado por homens.
Então
este texto esta nos condicionando também? De certa forma sim, ou melhor está.
Mas com uma grande diferença. Mostra que faz isto, expõe um motivo, faz com que
a pessoa reflita livremente, com seus próprios questionamentos. Não com um
questionamentos condicionados, que explora o sentimento e a situação de choque
do momento. Ou seja, estas palavras, estes pensamentos, apesar de ficarem
martelando na cabeça, eles não mostram a direção apenas para uma opinião. Mas
sim para diversas. Mesmo ele tendo o objetivo de encontrar a gêneses do Câncer
que produz as anomalias que nos cercam.
São
muitos os exemplos a serem explicitados para ilustrar a ocultação do mal na
luz. No entanto, é dever do Guardião identificá-lo, investigá-lo e revelar
estas suspeitas e ações malignas de grupos de interesses. Promovendo, o
extermínio desta pratica ou pelo menos diminuir a sua intensidade com denuncias
e exposição dessas subversões no contexto da Ordem. Pois, tais atitudes geram
consequências a longo prazo, que mais tarde não poderão serem evitadas por uma
simples denuncia as autoridades competentes. Mas sim só pela ação violenta do
Estado. O que gerara revolta, porque geralmente os bons pagam pelos maus. Já
que os verdadeiros conspiradores se esconderão até a situação se acalmar,
continuando posteriormente a isto com suas atividades subversivas.
Este
é o sistema, conspirador e corrupto. Que só funciona quando existe uma oligarquia
oculta, defendendo seus interesses, e um grupo de seres alienados o provendo,
sem ter consciência disso. Que persegue e sempre perseguiu aqueles que observam
os seus passos. Existe um antigo ditado, mais precisamente criado na idade
média, e propagado aos quatros cantos do mundo, que cita que “cabeça vazia é
oficina do capeta!”. Bem, tal ditado se interpretado ao pé da letra, nos
reverte a pessoa criminosa, que não trabalha,... Porém, se analisarmos mais
profundamente, este ditado se referia a pessoa que não possuía problemas na
vida cotidiana, e por este motivo tinha tempo para refletir sobre o que
acontecia a sua volta. Geralmente acabavam na fogueira, já que afrontavam o
sistema. Em respeito a isto, se percebe o visível controle do sistema que até
hoje vigora. Porém, a vida capitalista colabora muito com isto. Pois, se
verificar que para sobrevivermos temos que trabalhar, viver preso ao tempo
artificial, contas a pagar, vícios, família, problemas a resolver,...,
resumindo, poucos são os que param e refletem, e raros os que se aprofundam no
que refletiram. Por este, motivo, que os exemplos anteriormente citado, passam
despercebido, como também qualquer suspeita sobre eles se tornam absurdas.
Isto
não é ficção, é o que acontece debaixo de nossos narizes, e fazemos de conta
que isto não existe. Muita atenção a isto.
O
problema que todos observam a conspiração como algo grande e a vinculam a
grupos ocultos “lendários”. Porém, todos somos conspiradores. Quando no
contexto de uma circunstância utilizamos nossa influência para pedir favores ou
fazer favores para satisfazer um interesse que deve ser preservado no status de
segredo. Burlamos a lei e a burocracia. Facilitamos as coisas. A conspiração e
feita por nós e nos somos ferramenta de conspiradores maiores, e nem nos damos
conta. Já que nosso foco se preserva em grandes acontecimentos, não nos
pequenos que quando somados se tornam os caminhos que facilitam as ações
conspiratórias.
Esta
é a realidade que não queremos ver, que nos revolta e que involuntariamente
colaboramos achando que estamos praticando uma boa ação.
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