terça-feira, 26 de novembro de 2013

FORMADORES DE OPINIÃO OU MANIPULADORES DE INTERESSES?



Os meios de comunicação que costumo entrar em contato estão corrompidos, por seres que perderam o poder, e de forma hipócrita solicitam e criticam circunstâncias nas quais puderam resolver quando se encontravam no poder. Outros corrompem  os meios de comunicação, para proteger amigos, interesses e principalmente tirar o foco de acontecimentos que não devem nunca passar pelo clivo da racionalização profunda. Já outros que não são nada na ordem do dia por incompetência própria, buscam através de caminhos falaciosos chegar a realização de seu sonho, para posteriormente agir do mesmo jeito, daqueles que um dia criticou!   
Estas anomalias sociais se aproveitam  da  ação de repetir e considerar o que é desabafado pelos outros de forma superficial simplesmente para satisfazer o ego, proteger o interesse que defende. Já que identificaram que isto é um reflexo psicológico carregado pelo ser de personalidade e racionalização frágil, que se expressa como compensação de uma vida mal resolvida por constantes fracassos devido a falta de reflexões sobre a concretizações de sonhos e a não contemplação preliminar dos riscos, das consequências dos erros e as revoluções causadas pelos fracassos.
Neste contexto, não raro é observar a assimilação dos revezes no contexto do que forja as observações que se faz do cotidiano. Independente se o fato observado está ligado ou não, se possível e verdadeiro fundamento ao motivo do fracasso logrado. É neste sentido que argumentos e justificativas propagadas por certos “comunicadores e formadores de opinião” viram falácias, pois se integram a vícios comuns presentes em leigas observações populares. Ou seja, se fala o que o povo quer ouvir (que confirme), mesmo estando errado ou impossível. Lava-se literalmente a “cabeça da platéia”, corrompe a personalidade do ser, dita o que ele deve ser e como comportar-se. Cria-se uma massa de manipulação.    
É por este motivo que não raro, nos depararmos com situações onde é possível perceber, uma informação falaciosa sendo  argumentada, para receber um status de credibilidade no contexto de sua recepção. Pode ocorrer nos veículos como notícias vinculadas por um jornal escrito, por rádio ou televisão; em artigos científicos e filosóficos; na pregação de um texto sagrado no contexto de uma doutrina; na contestação de uma denuncia ou na formalização de uma denuncia, ou seja, a argumentação de caráter falaciosa é uma ferramenta de convencimento, que se fundamenta em fatos e circunstancias reais, porém distorcidos ou de contexto fabricado que visam atingir interesses diversos em prol do argumentador.
A argumentação, por ser uma ferramenta de convencimento, é construída dentro de um processo racional articulado, a qual se configura como a alma do convencimento, pois compreende dentro deste processo um contexto de prova, reflexão e conclusão. Mas, também é um instrumento que mesmo dominado superficialmente  permite deduzir a veracidade de uma falácia. Como é possível ser utilizada para direcionar um pensamento a um fim predisposto por algum interesse, e é por este motivo que ela pode se tornar uma arma na mão de um ser com interesses obscuros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário