No que tange a
ordem (humana) interior com liberdade, sem solidariedade, o ser humano nota-se
em carregar uma vocação para que lhe possibilite fazer parte do contexto dessa
ordem, a qual é condicionada por uma força velada, já que, o ser é uma
partícula desta ordem. Sendo que o mais pandego dos homens compreende que
carrega uma condição conveniente para a ordem, na possibilidade de sofre
proibições pela sua não observação de regras. Este contexto de ordem, de que o
filho da sociedade contempla convivendo não se interpreta simplesmente como uma
ordem biológica. É diante desta condição uma ordem psicológica e ética. Visto
que, o ser humano percebe em si próprio que não deveria raciocinar no contexto
exterior dos princípios hipotéticos-lógicos de seu estado característico
condicionado de juízo independente, etc., que transmitem ordem a atividade
racional. Supostamente não deveria desenvolver ações de forma livre,
contrariando os princípios funcionais, que estabelecem condicionamento a
atividade de prática de ações.
Porém, o filho
da sociedade sofre e é atormentado pelas cobranças e limitações estabelecidas
pelas leis presentes em sua consciência, a qual possui um estado de ordenação,
legado pela ordem, mas se convence que necessita guardar o estado livre, nota
que esta ordem não o condiciona, mas sim, lhe dá plausíveis opções de forma
coercitiva a realizá-las.
O súdito dos
deuses, introduzido no contexto de uma ordem universal causal, apropria-as da
reflexão de ser revertida a prática de uma ordem humana, a princípio. Sendo que
assimila dentro de uma experiência racional de que simplesmente sofre cobranças
de um condicionamento. O ser duplamente sábio recebe o dever de promover a
constituição de uma ordem vinculada ao homem, no contexto interno de uma ordem
cósmica. Em decorrência desta ordem o homo sapiens sapiens se obriga a
promovê-la, pois, ela não foi disposta, como hipoteticamente no reino animal. A
ordem humana não se tipifica como a relação comunitária dos cupins que possui
uma gênese no ser. Não é porque pensa assim? Ou porque é forçado a pensar
assim?
Ao que tange aos
filhos racionais da natureza, artificialmente a condição se passa oposta ao que
ocorre com os animais. O homem não é senão o que ele deve ser. Pois, ele se
contempla no dever-ser. É este estado dever-ser que a racionalização encontrou
e que a determinação é convidada motivada a promover. Neste contexto, o ser do
gênero homo autêntico, ao contrário de outras espécies de seres vivos, não é o
fornecido, mas constituído do que se condiciona em ser. No instante que o ser
humano recepciona este dever ser, a criatura racional estará promovendo uma
circunstância de ordem humana.
Complexamente
e paradoxamente deslumbramos como transcendeu da ordem cósmica, em que existe
ordem ausente do estado livre, na direção da ordem humana em que se contempla
um contexto de ordem com liberdade. O homem aparece no planeta como um animal
composto de capacidade racional e livre. Presente vitalmente, os seres humanos
se encontram entremeados em vinculação ordenada, mas não em uma disposição rígido.
A partir deste fato, o homem sente o estado livre, desde que convidados à
promoção livre de uma ordem que é a manifestação do próprio caráter racional
(ordenada).
O “ser”
relativo ao homem sendo lhe convencionado, não lhe é proporcionado em sua
completa totalidade e perfeição. O homo sapiens sapiens é um ser que nas
intimidades das considerações filosóficas plausíveis é construído por evoluções
norteadas por interesses. Sente a necessidade de buscar pelos caminhos
racionais os objetivos, e desenvolve-los pela motivação. Este é um fato que se
promove ou não. Diante disto, o filho de Adão, no desfrute de seu estado livre,
possibilita-se promover ou malograr-se esta ordem. No entanto, o ser humano se
sensibiliza e se contempla gregário, porém, solidário. Esta condição solidária é
encontrada geralmente sob as cobranças traumáticas no contexto existencial
interdependente de elucidação de que sua promoção se contempla em desenvolver-se
dentro de um contexto de solidariedade, possibilitada na abrangência social de
seu íntimo caráter.
Cria-se um
processo de reflexões espontâneas e diversas sobre a ideia de uma ordem
desprovida da condição de liberdade. Racionaliza-se, o contexto em que a
racionalização de uma ordem com o advento do horizonte livre. Sendo que esta é
notória na perspectiva que o ser da raça de ferro, descobre em si próprio uma
ordem que ele opta em extinguir no contexto do livre-arbítrio.
O ser perfeito
é essência, mas não é um fenômeno explosivo. Sendo que esta essência está
tipificada no interior de definidas colunas basilares que lhe habita. Porém, no
instante que nesta ordem o filho da inteligência entra em contato com o estado
livre é possível a possibilidade de desfrutá-la de forma irresponsável, ou se
condiciona a respeitá-la, empregando-a em um processo de busca de perfeição que
atinja seus objetivos.
Porém, existe
uma outra forma de ordem onde o homem contextualiza-se. É a ordem social, a
ordem das interdependências de sobrevivência material. Sendo que o contexto
desta ordem social se tipifica no estabelecimento da sociedade que se constrói
no reflexo da ordem social das colméias. Configurando-se em uma circunstância
existencial. É, a parir desse norte, com suposta semelhança ao cosmos. Ou seja,
se encontra aí.
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