terça-feira, 5 de novembro de 2013

JUSTIÇA ARTIFICIAL

No que tange a ordem (humana) interior com liberdade, sem solidariedade, o ser humano nota-se em carregar uma vocação para que lhe possibilite fazer parte do contexto dessa ordem, a qual é condicionada por uma força velada, já que, o ser é uma partícula desta ordem. Sendo que o mais pandego dos homens compreende que carrega uma condição conveniente para a ordem, na possibilidade de sofre proibições pela sua não observação de regras. Este contexto de ordem, de que o filho da sociedade contempla convivendo não se interpreta simplesmente como uma ordem biológica. É diante desta condição uma ordem psicológica e ética. Visto que, o ser humano percebe em si próprio que não deveria raciocinar no contexto exterior dos princípios hipotéticos-lógicos de seu estado característico condicionado de juízo independente, etc., que transmitem ordem a atividade racional. Supostamente não deveria desenvolver ações de forma livre, contrariando os princípios funcionais, que estabelecem condicionamento a atividade de prática de ações.
Porém, o filho da sociedade sofre e é atormentado pelas cobranças e limitações estabelecidas pelas leis presentes em sua consciência, a qual possui um estado de ordenação, legado pela ordem, mas se convence que necessita guardar o estado livre, nota que esta ordem não o condiciona, mas sim, lhe dá plausíveis opções de forma coercitiva a realizá-las.
O súdito dos deuses, introduzido no contexto de uma ordem universal causal, apropria-as da reflexão de ser revertida a prática de uma ordem humana, a princípio. Sendo que assimila dentro de uma experiência racional de que simplesmente sofre cobranças de um condicionamento. O ser duplamente sábio recebe o dever de promover a constituição de uma ordem vinculada ao homem, no contexto interno de uma ordem cósmica. Em decorrência desta ordem o homo sapiens sapiens se obriga a promovê-la, pois, ela não foi disposta, como hipoteticamente no reino animal. A ordem humana não se tipifica como a relação comunitária dos cupins que possui uma gênese no ser. Não é porque pensa assim? Ou porque é forçado a pensar assim?
Ao que tange aos filhos racionais da natureza, artificialmente a condição se passa oposta ao que ocorre com os animais. O homem não é senão o que ele deve ser. Pois, ele se contempla no dever-ser. É este estado dever-ser que a racionalização encontrou e que a determinação é convidada motivada a promover. Neste contexto, o ser do gênero homo autêntico, ao contrário de outras espécies de seres vivos, não é o fornecido, mas constituído do que se condiciona em ser. No instante que o ser humano recepciona este dever ser, a criatura racional estará promovendo uma circunstância de ordem humana.
Complexamente e paradoxamente deslumbramos como transcendeu da ordem cósmica, em que existe ordem ausente do estado livre, na direção da ordem humana em que se contempla um contexto de ordem com liberdade. O homem aparece no planeta como um animal composto de capacidade racional e livre. Presente vitalmente, os seres humanos se encontram entremeados em vinculação ordenada, mas não em uma disposição rí­gido. A partir deste fato, o homem sente o estado livre, desde que convidados à promoção livre de uma ordem que é a manifestação do próprio caráter racional (ordenada).
O “ser” relativo ao homem sendo lhe convencionado, não lhe é proporcionado em sua completa totalidade e perfeição. O homo sapiens sapiens é um ser que nas intimidades das considerações filosóficas plausíveis é construído por evoluções norteadas por interesses. Sente a necessidade de buscar pelos caminhos racionais os objetivos, e desenvolve-los pela motivação. Este é um fato que se promove ou não. Diante disto, o filho de Adão, no desfrute de seu estado livre, possibilita-se promover ou malograr-se esta ordem. No entanto, o ser humano se sensibiliza e se contempla gregário, porém, solidário. Esta condição solidária é encontrada geralmente sob as cobranças traumáticas no contexto existencial interdependente de elucidação de que sua promoção se contempla em desenvolver-se dentro de um contexto de solidariedade, possibilitada na abrangência social de seu íntimo caráter.
Cria-se um processo de reflexões espontâneas e diversas sobre a ideia de uma ordem desprovida da condição de liberdade. Racionaliza-se, o contexto em que a racionalização de uma ordem com o advento do horizonte livre. Sendo que esta é notória na perspectiva que o ser da raça de ferro, descobre em si próprio uma ordem que ele opta em extinguir no contexto do livre-arbítrio.
O ser perfeito é essência, mas não é um fenômeno explosivo. Sendo que esta essência está tipificada no interior de definidas colunas basilares que lhe habita. Porém, no instante que nesta ordem o filho da inteligência entra em contato com o estado livre é possível a possibilidade de desfrutá-la de forma irresponsável, ou se condiciona a respeitá-la, empregando-a em um processo de busca de perfeição que atinja seus objetivos.

Porém, existe uma outra forma de ordem onde o homem contextualiza-se. É a ordem social, a ordem das interdependências de sobrevivência material. Sendo que o contexto desta ordem social se tipifica no estabelecimento da sociedade que se constrói no reflexo da ordem social das colméias. Configurando-se em uma circunstância existencial. É, a parir desse norte, com suposta semelhança ao cosmos. Ou seja, se encontra aí. 

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