terça-feira, 12 de novembro de 2013

O BEM e o MAL



O ser humano em sua caminhada construiu regras tácitas morais e éticas, conceitos como liberdade e justiça. Pelo relevante fato de ser integrado e influenciado por uma cultura social, definiu o bem e o mal. Antagonizou de forma objetiva e notória as coisas e ações que é percebível que estão em cada um dos condicionados conceitos. E ainda se cria discussões filosóficas e doutrinarias sobre as coisa e ações que se acha em um contexto complexo de transição no que tange sua existência e afrontamento. No entanto, estes conceitos são tão questionáveis quanto às ações em si. São filhos do homem, e por isto não lhes encontramos um pilar racional que independa de axiomas ausentes de pertinente demonstração condicionada no seio da plausibilidade. 
Para exercitar o problema, surge a desafiante reflexão norteada no contexto de encontrar uma inspiração racional e fundamental para explicar porque é errado romper o ciclo existencial de alguém. Reflita sobre a racionalização, que o ser humano não tem qualquer dúvida que o é. O que se tentou demonstrar foi um raciocínio lógico que conduzisse a essa conclusão, tendo como premissas apenas as características que temos como certas do funcionamento da concepção humana, sem usar nenhum dos axiomas aceites pela sociedade a qual ser duplamente sábio faz parte. No contexto do que forja este exercício de reflexão, não se consegue atingir a uma conclusão plausível e não conflitante. 
No entanto, encontra-se uma explicação para porque é que se atinge este ponto de complexidade. Uma espécie cuja sociedade não imponha estas regras restritivas ao seu funcionamento tenderá em teoria se autodestruir-se. Há uma seleção natural evolutiva que cria esta ética. A não ser que apareça um ser capaz de desenvolver argumentos convincentes contrários a esta condição. 
Diante disto, chega-se a uma plausível contemplação que o bem e o mal existem porque se torna convenientes para a sobrevivência humana como espécie. Isto pode aparentar a falta de relevância e elucidar o problema, mas traz a tona a questão do estado absoluto, representado nas noções de bem, mal, justiça, liberdade, etc. 
O ser humano possui a pré-disposição para as contemplarem com uma valoração extremamente alta e que parece não permitir questionamentos. Porém, se não se alcança um argumento capaz de fundamentá-las, já que o seu pilar é a conveniência para os representantes do gênero homo, é possível contemplar discutivelmente que não são absolutos. Na totalidade destas conceituações é possível serem examinadas caso a caso considerando as beneficias global e as decisões desenvolvidas serão distintas. Questiona-se se é assim mesmo que ocorre? 
No contexto do misticismo, ética e filosofia, a expressão bem e mal diz respeito ao exame de valores, objetos, e disciplinamento que transcende um espírito dualístico, na qual o contexto de uma definida trajetória se fazem presentes convencionadas características contempladas moralmente corretas e no outro pólo, os moralmente incorretos. A ideia de bem é muitas vezes, vislumbrado como um fenômeno que exige o respeito no que tange a vida, continuidade, felicidade ou evolução do homem. Já, o mal é condicionado a valoração antagônica. 
No que tange a sua formulação, os valores humanos bem e mal recebem o status absoluto, pois, qualquer conceituação moral convictamente expressa como legítimo, independentemente de quem o formula, ou de qualquer elemento que sofra a forja que a conceituação demonstre e aponte. Por exemplo: o homicídio é uma ação moralmente errada, expressa ser um conceito objetivo, já que não é uma mera proclamação sobre o sujeito que o realiza. A formulação vai além, e expressa convictamente absoluta, o motivo de dispor que o homicídio é mau em geral, e dentro de um antagonismo, se demonstra que o homicídio é moralmente errado, já que mesmo o homicida achando que está na razão, ele na verdade esta praticando um mal sob o olhar de outrem. 
Não existe plausibilidade se o bem ou o mal estão internalisados à natureza da quinta raça. O espírito da bondade recepciona muitos títulos honoríficos, sendo que um deles, o bem é fundamentado no amor natural, relações e zelos que iniciam seu desenvolvimento nas primeiras fases da evolução íntima do ser. Em uma outra reverência, expressa-se que a bondade é uma articulação da racionalização contemplada como “verdade”. 
Ocorrem divergentes contemplações no que tange o questionamento dos motivos do aparecimento do mal. Sobre este pertinente questionamento, muitas tradições místicas e filosóficas entram em consenso que a disposição disciplinar malévola é em si mesma uma anomalia que se oriunda do estado humano imperfeito. Apresentam-se situações, em que o mal é vinculado à manifestação do livre arbítrio e da ação do ser duplamente sábio. Sendo que um grupo diferenciados de argumentações, expressam que o mal em si fundamenta-se objetivamente na ingenuidade sobre o que supõe-se verdade, ou seja: valor dos homens, santidade, divindade. Existiram filósofos do período histórico didaticamente convencionado de Iluminismo que consideraram plausível um contexto divergente, supondo que o mal é compreendido como um efeito relativo a uma interdependência de ações e circunstâncias ocorridas no seio de uma sociedade opressora.
Hipóteses da bondade moral tentam descobrir quais tipos de elementos são bons e o que a expressão de linguagem "bom", em sua amplitude verdadeira representa no abstrato. Como um enunciado filosófico, a bondade pode expressar a esperança onde o amor natural se constitua de forma ininterrupta, expansiva e em abrangência. Em um nível místico monoteísta, é no que tange essa esperança que se ramifica um relevante e fundamental conceitual de um ser divino sobrenatural, como uma infinita reprodução do amor, ocorre como bondade no ciclo vital dos seres criados por esta entidade. Já no que tange outros planos, o bem é vislumbrado como uma manifestação que fazem surgir os melhores efeitos no ciclo vital dos homens, em especial em vinculação a suas condições de bem estar.
Ainda que todas as linguagens no planeta Terra contenham uma palavra enunciando “bem” disposto como "possuir a qualidade convicta ou desejável" e mal disposto como "indesejável", a ideia de "bem e mal" em um conceito moral ou místico absoluto não é remoto, e se originam das racionalizações de purificação ritual e impureza. As palavras: ruim, covardemente, bom, bravo e capaz e suas contemplações absolutas aparecem supostamente com o desenvolvimento da filosofia pré-socrática, sendo Demócrito seu maior propagador. A moralidade em seu significado absoluto concretiza-se nas discussões de Platão, conjuntamente com o aparecimento da racionalidade monoteísta. Esta racionalização é desenvolvida posterior ao período denominado didaticamente de Antiguidade tardia, mais especificamente no Neoplatonismo, Gnosticismo e também pelos pioneiros da Igreja Cristã.
Este progresso do relativo ou cotidiano que transcende ao absoluto é notadamente evidenciado nas expressões ética e moralidade, ambos condicionados originados de expressões ao contexto das "tradições regionais". 
A noção geral de bem e mal, na verdade é interdependente, um depende do outro, como a luz e a escuridão, a vida e a morte. No entanto, a noção de bem e do mal, deve ser definida dentro de uma perspectiva íntima, sob a regência de uma lógica fria e objetiva e não superficial, mas sob a luz do instinto (ou voz interior). Tomando o cuidado para que esta voz e a razão não sejam contaminados por agentes externos, guiados pelas emoções e apegos sociais. 
Definir o que é bem e mal. É uma armadilha que leva o ser humano a precipitar-se em suas considerações e por efeito valorar o bem como mal e mal como bem. Pois, o homem é um ser inspirado no fervor dos interesses. Diante disso, tanto o bem quanto o mal, não funcionam num contexto estático, mas sim em um universo dinâmico e imparcial, de ação e reação, dentro de uma interdependência de fatos e fatores determinantes, ativos e passivos relacionados ao ponto de vista dos seres humanos. 
Mas é um risco, um risco de uma ação que permite o homem a aprender e ensinar. Porque o bem é a base que sustenta o mal e vice versa. Então, quando realmente se faz o mal, e quando realmente se faz o bem? São questões complexas dentro da superficialidade do plausível e da volatividade da sociedade. 
Ou seja, o bem e mal são conceitos, pontos de vistas, determinado por um interesse comum. Bem diferente da condição de uma essência malévola ou benévola. Porém, mesmo assim, a essência passa pelo clivo de um julgamento, e conforme o que foi decidido pelo que se condiciona como bem comum, o resultado acolhido pelo interesse se torna padrão e predominante. Já o que lhe afronta ou questiona sua estrutura, deve ser repudiado. Ou seja, se prega a bondade e a tolerância, porém se pratica a hostilidade contra o que é antagônico. Este fato de combater o mal com o “bem” (mal disfarçado de bem), numa visão mais complexo, alimenta o que foi condicionado como o mal. Porém, ao se compreender a verdadeira essência do que se condicionou como bem, será perceptível, que não se combate o mal com um mal disfarçado de bem. Mas sim, se explora o bem que se oculta no mal, e através dele tenta-se lhe dar forças, para que o bem consiga se propagar em essência e em maior quantidade que o mal. A ponto de fazer seu portador tomar uma decisão mais elaborada e menos superficial, sobre os interesses que carrega. Esta reflexão é o primeiro passo para a evolução da consciência e o distanciamento do condicionamento. Porém, o grande problema é que nem tudo que se condicionou como mal é mau, e nem tudo que se condiciona como bem é bem. Pois, só existe uma verdade essencial que se ramifica em fatos complexos. A ação de um ser se determina por sua gênese, não no entardecer do Apocalipse. 
Não se defende o bem, tão pouco o mal. Pois, conceitos são mutáveis, assim como seu criador. No entanto o bem absoluto é a evolução harmoniosa que não sofre e nem altera outras reações evolutivas natural do ciclo existencial do quasar. Já o mal absoluto é o contexto de ação que altera toda uma estrutura acelerando seus processos, a ponto dele não terminar como estava previsto no que tange a existência de um quasar. Mas isto é um ponto de vista ainda em lapidação. E é neste sentido que uma real definição do que o que é bom ou mal se artificializa. Pois, nossa visão é fundada em antagonismo. Então se o marco antagonismo foi exterminado, por efeito se elimina, ou melhor, se torna uno estes dois elementos. Ou seja, eles desaparecem como conceitos e se tornam sentimentos e sensações correspondidos ou não. Antagonismo psicológico natural, o qual é uma expressão de qualquer “ser vivo”, independente de nível de racionalidade. Ou seja, o ser se adapta ao que lhe faz sobreviver por que identificou que é bom para ele. Neste sentido, é na irracionalidade que se observa o bem ou mal absoluto. Mesmo sendo contraditórias as convenções racionais. Porém, esta se racionalizando um objeto sem forma, de vetores variáveis inconstantes e que não possuem uma observação lógica concreta. 
Mas o grande hipócrita escreve sobre coisas que deveriam ser, mas que ele próprio não teve coragem ou não conseguiu se desprender porque estava vivo. Ele sabia o preço. Ele temia os efeitos já que ele era a sociedade, pois fazia parte dela.
Este grande hipócrita que morre, mas traz a vida para as suas palavras expressadas para se propagarem ao mundo e tocarem os zumbis que andam como seres viventes, mas possuem suas personalidades mortas.
Hoje estou imune, pois estou morto. Neste momento tenho credibilidade, já que não estou bêbado ou louco. Agora muitos concordam e despertam para carregar a maldição de descobrir que não existe um caminho livre para o ser. E sim restrições que de um jeito ou de outro acabam explodindo, pois ficaram concentrados.
Não há caminhos que não seja o de dar voltas sobre as fitas de Möbius no tanger os domínios da Rede. Não pode ser planejado, mas tudo é previsível. É a filosofia do ciclo que torna indiferente o bem do mal. Pois, tudo é consequência sobre a valoração humana.Este homem errou ao falar em mal e bem essencial, já que descobriu que a condição de interligação é a essência por onde a ação se desenvolve e é sentida naturalmente atendendo a uma valoração racional ou irracional.

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