É
fato que os seres vivos contemplados na contemporaneidade, necessitam de um
ambiente que possibilite a sua sobrevivência. O Planeta Terra, em que vivemos,
proporciona este ambiente. Porém, pelo fato dos seres vivos e supostamente os
não vivos, serem formados por átomos, ficam notórias as constantes reações
químicas que eles produzem no processo de inter-relação, ocorrendo em
consequência, o surgimento de substâncias capazes de alterarem o meio provedor
da vida como concebemos. No entanto, estas substâncias, dentro de uma
normalidade, são naturalmente assimiladas pela Natureza, sem causar uma grande
transformação. O problema ocorre quando um elemento extrapola a assimilação, o que
resulta em alterações visíveis nas condições cotidianas do ambiente.
Neste
contexto, observa-se que o Planeta Terra, continuará existindo, terá um céu,
solo,..., porém, um céu formado por outros tipos de gases não compatíveis com a
vida como é concebida, reservatórios de líquidos mortais, um solo com
composição que não permite o desenvolvimento de vegetais,..., ou seja, na
“natureza na se cria, nada se perde, tudo se transforma!”, esta universal
observação, retrata bem como as mudanças que o homem esta causando no planeta,
podem se transformarem em um ambiente onde ele homem, não mais conseguirá
sobreviver. No entanto, a natureza continuará, mas com um novo padrão de
exigência.
Diante
deste exposto é errado expressar que se deve proteger a Natureza, pois, ela não
precisa de proteção. O correto é perceber, que devemos proteger e criar meios
que não acelerem as transformações do meio ambiente, que nos mantém vivos. Eis
que este sim, precisa de proteção, já que são os seres vivos, que fazem a sua
manutenção. Proteger a Natureza é sinônimo de não produzir elementos que
alterem de forma rápida o ambiente.
Neste
contexto de observação, fica clara a intervenção humana, principalmente no que
tange o fenômeno da super-população humana, o qual pode se tornar um problema
grave para o ciclo natural da vida humana e para o próprio ecossistema. Pois,
quanto mais humanos, mais se necessita produzir energias, produzir alimentos,
explorar recursos vegetais e minerais, e consequentemente se produz mais lixo
(sólido, líquido e gasoso). Aumenta o consumo de oxigênio e em consequência se
produz mais gás carbônico, se aumenta a necessidade de água potável, o nível de
poluição do planeta se agrava, já que o homem de forma natural e involuntária
polui o mundo, quando simplesmente realiza o processo de respiração e excreção.
Além de transformar num curto período de tempo o espaço natural em espaço
geográfico, que por efeito altera um micro sistema, que interfere no macro
sistema.
Esta
intervenção demasiada indireta e direta do ser humano junto a Natureza provoca
a falência do planeta. Pois, com o tempo, o processo natural não consegue
compensar de forma rápida o que o homem extraiu do universo natural, não
conseguindo desta forma prover os recursos necessários e suficientes para garantir
a vida de todos no planeta. Causando um consequente desequilíbrio ambiental,
que acarretará desde de mudanças climáticas e reações da Natureza extremamente
severa, até guerras intermináveis a ponto de colocar em risco toda a espécie
humana, animal e vegetal. Diante disso, é possível observar que a Natureza é
extremamente dinâmica no sentido de equilibrar as ações e reações, na
ocorrência do descontrole de um de seus elementos. Diante desta situação, se
deve verificar os seguintes sintomas que indicam que a Natureza esta
propiciando condições para promover o caos. 1º.) População extremamente
crescente ; 2º.) Clima desordenado sem causa natural aparente; 3º.) Surgimento
de doenças já vencidas, mas que resistem ao tratamento que um dia as derrotou;
4º.) Guerra por água e alimento; 5º.) Falência das religiões e das filosofias;
6º.) Desaparecimento notório de espécies animais e vegetais; 7º.)Aumento
acelerado de seres humanos estéreis; 8º.) Epidemias fatais; 9º.) Catástrofes
naturais geradas pelo clima, de grande proporções; 10º.)Aparecimento de
controle de natalidade, legalização ao aborto mas a extinção da pena de
morte(?).
Diante
destes sintomas, ao aparecimento de quatro deles, não importando a ordem, é
sinal claro que a Natureza está tentando eliminar seu elemento conspirador, no
caso a raça humana. E quando a Natureza se torna uma Guardiã da Teia da Vida, a
vida de qualquer ser vivente é colocada em risco. Pois, a Natureza não segue
conceitos, plausibilidade de seres serem recuperados, não escolhe quem vai ter
seu ciclo vital rompido, se vai causar prejuízo ou não. Ela simplesmente age,
no contexto do que é melhor para ela (da transformação). Esta é a sabedoria
dela, que todo mundo se revolta, mais entende, aceita e quando questiona,
descobre que o homem é o culpado por A + B!
E
como evitar isto?
No
que tange a Proteção da Teia da Vida e a não intervenção radical da Natureza no
planeta, o Guardião deve estar ciente que suas atividades, não se relacionam
apenas aos atos subversivos de outros humanos, mas que também, aos atos que
conspiram contra o ecossistema e com o ambiente. O que na verdade vai dar no
mesmo.
A
ideia de proteção ambiental, se revertem a proteger o sistema integrado que
provem os recursos que mantém a vida no planeta. Que não causem mudanças
radicais no ecossistema. Pois, isto pode significar, a morte de muitas espécies
no planeta e a própria extinção do homem.
Neste
contexto é dever do guardião, proteger todos os elementos que formam o meio
ambiente. Com medidas simples como reciclar o seu próprio lixo, utilizar
energia limpa, evitar o consumo desnecessário, andar mais a pé ou de bicicleta,
protestar por melhorias no desenvolvimento do tratamento de esgoto, denunciar a
poluição em todas as suas espécies (visual, sonora, gasosa, sólida, líquida,
luminosa), não plantar ou introduzir vegetais e animais alienígenas na sua
região, planejar construções e exigir das autoridades que proceda sempre antes
de obras públicas com o estudo de impacto ambiental, criar técnicas de
aproveitamento máximo da água potável antes de seu descarte e posteriormente a
sua recuperação,...
São
muitas as formas de ajudar a proteger o meio ambiente que nos permite
sobreviver, porém, não necessita de ações gigantescas, apenas se faz
necessárias pequenas ações domésticas, de conscientização e a retransmissão
desta e a pratica.
No
entanto, quando se vai defender o ambiente, isto deve ser feito de forma
realmente racional e não “politiqueira”. Um exemplo bem pertinente é: o que
adianta lutar contra a construção de um aterro sanitário, aos arredores das
cidades, se não buscar formas de lutar para se diminuir a produção de lixo? Ou
seja, os “lixões”, só são construídos, porque o que esta em funcionamento está
saturado. Diante disto, onde se vai colocar o lixo diariamente produzido, se no
aterro antigo não existe mais espaço?
São
poucos os que observam, que quem faz protesto para não deixar criar novos
lixões, são geralmente pessoas que se quer tomam providências para dar um fim
mais apropriado ao seu próprio lixo produzido diariamente, como reciclar ou
reaproveitar. Lutar para proteger o ambiente é também ser consciente que se
deve fazer o que se prega. Não apenas agir hipocritamente. É buscar o problema
em sua gênese, e não apenas no fim do processo já desencadeado, pura e simplesmente.
Outro fator importante para ser destacado, é
que se observar bem este raciocínio, não adianta o ser humano se deslocar até
outro planeta (Marte, por exemplo), e explorar os seus recursos naturais,
deixando com isto de explorar os recursos do planeta Terra, para à
“preservá-la”, como se esta pretendendo fazer. Pois, não estaria solucionando
um problema. Apenas estaria adiando as consequências do problema poluição e
devastação. Isto ocorre, porque o que existe de errado neste ciclo, se dá pela ação
irracional e despreocupada humana, e não pela falta ou transformação dos
recursos naturais.
Se
deslocar até outro planeta, é agir como gafanhoto. É levar a ação devastadora
do homem a outro local. Ou seja, não é resolvê-la. Eis, que o homem se cega e
se torna inertes aos problemas, quando se depara com a abundância do que lhe
satisfaz suas necessidades.
Como
Guardião da Ordem, não se busca apenas caçar o poluidor, mas sim buscar a todo
momento, ser menos poluidor. Pois, querendo ou não, todos nos somos poluidores.
Se processa, neste caso a conscientização de proteção ambiental e a efetivação
dela na pratica.
Porém,
existem pessoas que por extrema ganância ou maldade, contaminam com veneno ou
agente microrgânico, águas subterrâneas, rios, reservatório que abastecem
cidades. Ou que propagarem por livre espontânea
vontade, substâncias extremamente mortais, que possam ser carregada pelo
ar, como radiação e microrganismos, para tirar proveito político e financeiro.
A este, todos os procedimentos legais e da Ordem devem recaírem sobre eles como
uma bomba quando atinge o solo.
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