sábado, 16 de novembro de 2013

O GUARDIÃO DA NATUREZA


É fato que os seres vivos contemplados na contemporaneidade, necessitam de um ambiente que possibilite a sua sobrevivência. O Planeta Terra, em que vivemos, proporciona este ambiente. Porém, pelo fato dos seres vivos e supostamente os não vivos, serem formados por átomos, ficam notórias as constantes reações químicas que eles produzem no processo de inter-relação, ocorrendo em consequência, o surgimento de substâncias capazes de alterarem o meio provedor da vida como concebemos. No entanto, estas substâncias, dentro de uma normalidade, são naturalmente assimiladas pela Natureza, sem causar uma grande transformação. O problema ocorre quando um elemento extrapola a assimilação, o que resulta em alterações visíveis nas condições cotidianas do ambiente.
Neste contexto, observa-se que o Planeta Terra, continuará existindo, terá um céu, solo,..., porém, um céu formado por outros tipos de gases não compatíveis com a vida como é concebida, reservatórios de líquidos mortais, um solo com composição que não permite o desenvolvimento de vegetais,..., ou seja, na “natureza na se cria, nada se perde, tudo se transforma!”, esta universal observação, retrata bem como as mudanças que o homem esta causando no planeta, podem se transformarem em um ambiente onde ele homem, não mais conseguirá sobreviver. No entanto, a natureza continuará, mas com um novo padrão de exigência.
Diante deste exposto é errado expressar que se deve proteger a Natureza, pois, ela não precisa de proteção. O correto é perceber, que devemos proteger e criar meios que não acelerem as transformações do meio ambiente, que nos mantém vivos. Eis que este sim, precisa de proteção, já que são os seres vivos, que fazem a sua manutenção. Proteger a Natureza é sinônimo de não produzir elementos que alterem de forma rápida o ambiente.   
Neste contexto de observação, fica clara a intervenção humana, principalmente no que tange o fenômeno da super-população humana, o qual pode se tornar um problema grave para o ciclo natural da vida humana e para o próprio ecossistema. Pois, quanto mais humanos, mais se necessita produzir energias, produzir alimentos, explorar recursos vegetais e minerais, e consequentemente se produz mais lixo (sólido, líquido e gasoso). Aumenta o consumo de oxigênio e em consequência se produz mais gás carbônico, se aumenta a necessidade de água potável, o nível de poluição do planeta se agrava, já que o homem de forma natural e involuntária polui o mundo, quando simplesmente realiza o processo de respiração e excreção. Além de transformar num curto período de tempo o espaço natural em espaço geográfico, que por efeito altera um micro sistema, que interfere no macro sistema.
Esta intervenção demasiada indireta e direta do ser humano junto a Natureza provoca a falência do planeta. Pois, com o tempo, o processo natural não consegue compensar de forma rápida o que o homem extraiu do universo natural, não conseguindo desta forma prover os recursos necessários e suficientes para garantir a vida de todos no planeta. Causando um consequente desequilíbrio ambiental, que acarretará desde de mudanças climáticas e reações da Natureza extremamente severa, até guerras intermináveis a ponto de colocar em risco toda a espécie humana, animal e vegetal. Diante disso, é possível observar que a Natureza é extremamente dinâmica no sentido de equilibrar as ações e reações, na ocorrência do descontrole de um de seus elementos. Diante desta situação, se deve verificar os seguintes sintomas que indicam que a Natureza esta propiciando condições para promover o caos. 1º.) População extremamente crescente ; 2º.) Clima desordenado sem causa natural aparente; 3º.) Surgimento de doenças já vencidas, mas que resistem ao tratamento que um dia as derrotou; 4º.) Guerra por água e alimento; 5º.) Falência das religiões e das filosofias; 6º.) Desaparecimento notório de espécies animais e vegetais; 7º.)Aumento acelerado de seres humanos estéreis; 8º.) Epidemias fatais; 9º.) Catástrofes naturais geradas pelo clima, de grande proporções; 10º.)Aparecimento de controle de natalidade, legalização ao aborto mas a extinção da pena de morte(?).
Diante destes sintomas, ao aparecimento de quatro deles, não importando a ordem, é sinal claro que a Natureza está tentando eliminar seu elemento conspirador, no caso a raça humana. E quando a Natureza se torna uma Guardiã da Teia da Vida, a vida de qualquer ser vivente é colocada em risco. Pois, a Natureza não segue conceitos, plausibilidade de seres serem recuperados, não escolhe quem vai ter seu ciclo vital rompido, se vai causar prejuízo ou não. Ela simplesmente age, no contexto do que é melhor para ela (da transformação). Esta é a sabedoria dela, que todo mundo se revolta, mais entende, aceita e quando questiona, descobre que o homem é o culpado por A + B!
E como evitar isto?
No que tange a Proteção da Teia da Vida e a não intervenção radical da Natureza no planeta, o Guardião deve estar ciente que suas atividades, não se relacionam apenas aos atos subversivos de outros humanos, mas que também, aos atos que conspiram contra o ecossistema e com o ambiente. O que na verdade vai dar no mesmo.
A ideia de proteção ambiental, se revertem a proteger o sistema integrado que provem os recursos que mantém a vida no planeta. Que não causem mudanças radicais no ecossistema. Pois, isto pode significar, a morte de muitas espécies no planeta e a própria extinção do homem.
Neste contexto é dever do guardião, proteger todos os elementos que formam o meio ambiente. Com medidas simples como reciclar o seu próprio lixo, utilizar energia limpa, evitar o consumo desnecessário, andar mais a pé ou de bicicleta, protestar por melhorias no desenvolvimento do tratamento de esgoto, denunciar a poluição em todas as suas espécies (visual, sonora, gasosa, sólida, líquida, luminosa), não plantar ou introduzir vegetais e animais alienígenas na sua região, planejar construções e exigir das autoridades que proceda sempre antes de obras públicas com o estudo de impacto ambiental, criar técnicas de aproveitamento máximo da água potável antes de seu descarte e posteriormente a sua recuperação,...
São muitas as formas de ajudar a proteger o meio ambiente que nos permite sobreviver, porém, não necessita de ações gigantescas, apenas se faz necessárias pequenas ações domésticas, de conscientização e a retransmissão desta e a pratica.
No entanto, quando se vai defender o ambiente, isto deve ser feito de forma realmente racional e não “politiqueira”. Um exemplo bem pertinente é: o que adianta lutar contra a construção de um aterro sanitário, aos arredores das cidades, se não buscar formas de lutar para se diminuir a produção de lixo? Ou seja, os “lixões”, só são construídos, porque o que esta em funcionamento está saturado. Diante disto, onde se vai colocar o lixo diariamente produzido, se no aterro antigo não existe mais espaço?
São poucos os que observam, que quem faz protesto para não deixar criar novos lixões, são geralmente pessoas que se quer tomam providências para dar um fim mais apropriado ao seu próprio lixo produzido diariamente, como reciclar ou reaproveitar. Lutar para proteger o ambiente é também ser consciente que se deve fazer o que se prega. Não apenas agir hipocritamente. É buscar o problema em sua gênese, e não apenas no fim do processo já desencadeado, pura e simplesmente.  
 Outro fator importante para ser destacado, é que se observar bem este raciocínio, não adianta o ser humano se deslocar até outro planeta (Marte, por exemplo), e explorar os seus recursos naturais, deixando com isto de explorar os recursos do planeta Terra, para à “preservá-la”, como se esta pretendendo fazer. Pois, não estaria solucionando um problema. Apenas estaria adiando as consequências do problema poluição e devastação. Isto ocorre, porque o que existe de errado neste ciclo, se dá pela ação irracional e despreocupada humana, e não pela falta ou transformação dos recursos naturais.
Se deslocar até outro planeta, é agir como gafanhoto. É levar a ação devastadora do homem a outro local. Ou seja, não é resolvê-la. Eis, que o homem se cega e se torna inertes aos problemas, quando se depara com a abundância do que lhe satisfaz suas necessidades.      
Como Guardião da Ordem, não se busca apenas caçar o poluidor, mas sim buscar a todo momento, ser menos poluidor. Pois, querendo ou não, todos nos somos poluidores. Se processa, neste caso a conscientização de proteção ambiental e a efetivação dela na pratica.
Porém, existem pessoas que por extrema ganância ou maldade, contaminam com veneno ou agente microrgânico, águas subterrâneas, rios, reservatório que abastecem cidades. Ou que propagarem por livre espontânea  vontade, substâncias extremamente mortais, que possam ser carregada pelo ar, como radiação e microrganismos, para tirar proveito político e financeiro. A este, todos os procedimentos legais e da Ordem devem recaírem sobre eles como uma bomba quando atinge o solo.


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