No momento de
aurora, a convivência se condiciona a uma informação construída pela cobrança e
efeito causal. O ser humano vivia em familiaridade egocêntrica, um contexto de
solidariedade que se originava do temor. O homo sapiens sapiens era e (é) um animal que vive em bando. Diante
disto, foi supracitada a existência de uma gênese no tocante a uma ordem
social, concebida no seio dos efeitos causais.
Dentro do
contexto da pressão convergente destas experiências é explorado que o ser
duplamente sábio no processo de auto-assimilação compreende paralelamente no
tocante a uma ordem universal, uma ordem interna e uma ordem social, a qual se
fazia presente aos anseios da ordem social animal.
Em presença a
influência coercitiva de concorrer e influir ao mesmo tempo destas três ordens,
o ser humano não se torna indiferente e inicia a promoção da ação do
estabelecimento do ser social. Nesta condição, o ser duplamente sábio não
conseguiria tornar-se indiferente da influência coercitiva convergente no que
tange estas três ordens. Plausivelmente a isso, na circunstância que engloba a
vida do homem, o objetivo final ocorre
no que toca as influências coercitivas que se não convictamente parecidas, pelo
menos, estão bem perto às com que o efeito causal acontece. O ser humano é
afligido e adquiri, não simplesmente um chamado, porém, uma tendência que não
lhe imobiliza o estado livre, no entanto se estabelece a integralizar-se nesta
ordem que recepcionando na totalidade de sua sensibilidade, ao redor de si e em
si próprio, como caráter.
Supõem-se a
circunstância hipotética que o ser humano conseguisse driblar esta necessária
condição de contemplação da ordem, seria acometido por uma pesada coerção por
parte dos seres ordenados. Coerções, que o obrigaria a entrar no contexto da
constituição da ordem. É de conhecimento de todos que o ser duplamente sábio é
capacitado para promover a metamorfose em uma sub-existência que teve início no
tocante da causalidade, em uma convivência articulada em funções de fins,
reflexivamente encontradas.
No que toca o
legado pagão, nos fornece informações que o pioneiro princípio basilar da
sabedoria resume-se em nortear a Natureza. Este fato nos demonstra, sob um novo
ponto de vista, que a influencia coercitiva e convergente relacionada às três
circunstâncias apresentadas, no que tange aquelas três ordens. Necessitaria
estabelecer o ser humano como o principal responsável em montar uma ordem.
Pois, o que ocorre é a possibilidade fornecida ao ser humano (momento em que os
pagãos expressam que é sábio nortear-se pela Natureza), com supostas influências
coercitivas naturais de argumentar a sua motivação de montar uma ordem. Esta
condição gera questionamentos de várias respostas incondicionadas.
Diante disso,
o ser duplamente sábio, irá promover a criação de uma ordem. Uma ordem a qual
se forja a sua natureza, se constituindo da racionalidade e do estado livre.
Desenvolve uma espécie de ordem mista, encontrada pela lógica e promovida pela
motivação. O filho da sociedade vai experimentar o fruto de sua realização. O
esforço de criar uma convivência que não é estática tão pouco animalesca. Uma
convivência que será a manifestação de um estado livre e a consequência de uma
articulação racional de concretização de uma gama de possibilidades de vida. O
ser gregário transforma uma convivência em que ele se encontrava, na
abrangência da lei da causalidade, em uma convivência em que ele é
possibilitado a se encontrar (no que tange a lei da validade). O ser humano
promove um processo de transmutação de uma lei de causa em uma lei de fim,
ética e artificial.
Neste processo
de metamorfose, a solidariedade, que se contemplava como manifestação do temor
e da força bruta, supostamente se transmutará. A partir desta metamorfose, o
ser humano se condicionará a fornecer aos seus pares não apenas o que dele
recepcionar, mas sim, o que deles jamais recepcionou.
No contexto
processual desta metamorfose, haverá a necessidade espacial para a origem de um
novo horizonte ordenado no interior da ordem cósmica. Uma humana ordem em
estado de liberdade frente à ordem delimitada, ordem final versus à ordem
causal.
Desenvolve-se
um hipotético reconhecido como mecanismo de origem psicológica da formulação de
justiça. Tal que, a questão não resolvida da formação de uma ordem humana é a
mesma questão não resolvida da origem da formulação conceitual da alma de
Têmis.
Como o súdito
dos deuses se internado no contexto de uma ordem universal, ele terá que formar
uma ordem humana. Diante dessa ordem humana, é percebida uma forma de
interdependência dos seres que será oriundo da gênese extremamente vinculado a mesma
quanto o próprio ser humano.
No tocante a
este motivo, esta ordem humana não terá semelhança com a ordem física,
mecânica, e sequer terá semelhança com a ordem instintiva. Não terá vínculo,
porque se tivesse, nela não ocorreria à manifestação de origem única do homem.
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