sábado, 2 de novembro de 2013

SOBREVIVER?


Então a ideia de sobrevivência é condicionada ao que queremos contemplar? 
Sobreviver é interferir naturalmente no processo de evolução. Pois, se considerar a presunção que nada morre, porém que tudo se transforma, verifica-se que nossas ações e reações também não morrem, mesmo cessadas sua atividade. Isto ocorre porque os efeitos que elas ocasionam se relacionam direta e indiretamente, voluntárias ou não, ao complexo sistema da Teia da Vida. Diante desta explanação sobre a vida e morte é que existe a percepção que o contexto da vida e morte não se aplica ao fato próprio a este estado. Mas, se compreende como se vida fosse um princípio e não um valor. Da mesma forma se procede a morte. Isto se dá, porque as racionalizações que buscam explicá-las, se tornam guias norteadores para serem utilizados pelo pensamento humano. Mas em qual especificamente, isto é difícil prever, pois, quem define é a luz da inspiração que ocorre no interior do ser, quando este se aventura a desbravar algo que lhe atormenta.
Diante disto, percebe-se na ocorrência de circunstâncias especiais e íntimas, que muitas vezes no que não existe nexo, se encontra as respostas que atormenta o ser, em seus minutos de silêncio e trevas ou não. E a partir deste segmento que se questiona: por que o homem na eminência da morte resolve refletir sobre a sua própria vida e ações geradas por ela? Por que o motivador de sua evolução tem que ser o temor pelo desconhecido e pelo que não entende?
O homem desfruta de um período muito grande para refletir e se aprimorar no caminho do bem comum, da sobrevivência da espécie e do meio em que vive. Porém, perde seu tempo em agir cegamente deixando sempre para o dia posterior a resolução do que lhe incomoda e de suas ações que incomodam os outros. Porém, quando o dia posterior chega, percebe arrependido, mas não conscientizado dos erros que cometeu deixando-os eles acumularem, repetindo-os sem se preocupar. No entanto, quando o momento final se aproxima, a conscientização chega, mas daí, a Rede já foi comprometida, e suas ações, se transformaram em exemplos a não serem repetidos, mas, infelizmente, poucos conseguem ver isto.
Morrer e viver são considerações primordiais amplas que se deve compreender a todo o momento, independente de conclusão. Pois, é a vida que altera a Rede, mas é a morte que tem o poder de alertar sobre as grandes metamorfoses que a Rede irá processar.
Estes dois elementos que desafiam a humanidade possuem como uns dos caminhos para seu entendimento primeiramente o ponto de referencia onde ele ocorre. Pois, se a morte e a vida começam em sua essência, então a resposta não esta no conjunto e sim na unidade. Ou seja, se prende a análise da vida e morte do ser orgânico. No entanto esquece que os corpos orgânicos são um conjunto de quasar (ou algo menor que eles). Neste contexto, o segredo da vida e da morte não esta no que eles formam. Mas no contexto de existência ou não desses elementos infinitamente pequenos, mas com alta capacidade de concentração de energia.

A vida e a morte desfrutada são apenas um processo e estágio da existência dessas partículas suprareferidas. Pois, como já foi citado em passagens anteriores. Os elementos que fazem parte de um ecossistema nunca deixam de existir. Pois, sempre estarão compartilhando partes de seu corpo físico e energético na formação de um novo. Até realmente esta essência desaparecer. Mas quando ela desaparece? E quando ela se formou? Elevar o raciocínio a esta observação sobre a vida e morte é identificar as artificialidades que acreditamos e que contaminam outros pensamentos.   

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