Então a ideia
de sobrevivência é condicionada ao que queremos contemplar?
Sobreviver é
interferir naturalmente no processo de evolução. Pois, se considerar a
presunção que nada morre, porém que tudo se transforma, verifica-se que nossas
ações e reações também não morrem, mesmo cessadas sua atividade. Isto ocorre
porque os efeitos que elas ocasionam se relacionam direta e indiretamente,
voluntárias ou não, ao complexo sistema da Teia da Vida. Diante desta
explanação sobre a vida e morte é que existe a percepção que o contexto da vida
e morte não se aplica ao fato próprio a este estado. Mas, se compreende como se
vida fosse um princípio e não um valor. Da mesma forma se procede a morte. Isto
se dá, porque as racionalizações que buscam explicá-las, se tornam guias
norteadores para serem utilizados pelo pensamento humano. Mas em qual
especificamente, isto é difícil prever, pois, quem define é a luz da inspiração
que ocorre no interior do ser, quando este se aventura a desbravar algo que lhe
atormenta.
Diante disto,
percebe-se na ocorrência de circunstâncias especiais e íntimas, que muitas
vezes no que não existe nexo, se encontra as respostas que atormenta o ser, em
seus minutos de silêncio e trevas ou não. E a partir deste segmento que se
questiona: por que o homem na eminência da morte resolve refletir sobre a sua
própria vida e ações geradas por ela? Por que o motivador de sua evolução tem
que ser o temor pelo desconhecido e pelo que não entende?
O homem
desfruta de um período muito grande para refletir e se aprimorar no caminho do
bem comum, da sobrevivência da espécie e do meio em que vive. Porém, perde seu
tempo em agir cegamente deixando sempre para o dia posterior a resolução do que
lhe incomoda e de suas ações que incomodam os outros. Porém, quando o dia
posterior chega, percebe arrependido, mas não conscientizado dos erros que
cometeu deixando-os eles acumularem, repetindo-os sem se preocupar. No entanto,
quando o momento final se aproxima, a conscientização chega, mas daí, a Rede já
foi comprometida, e suas ações, se transformaram em exemplos a não serem
repetidos, mas, infelizmente, poucos conseguem ver isto.
Morrer e viver
são considerações primordiais amplas que se deve compreender a todo o momento,
independente de conclusão. Pois, é a vida que altera a Rede, mas é a morte que
tem o poder de alertar sobre as grandes metamorfoses que a Rede irá processar.
Estes dois
elementos que desafiam a humanidade possuem como uns dos caminhos para seu
entendimento primeiramente o ponto de referencia onde ele ocorre. Pois, se a
morte e a vida começam em sua essência, então a resposta não esta no conjunto e
sim na unidade. Ou seja, se prende a análise da vida e morte do ser orgânico.
No entanto esquece que os corpos orgânicos são um conjunto de quasar (ou algo
menor que eles). Neste contexto, o segredo da vida e da morte não esta no que
eles formam. Mas no contexto de existência ou não desses elementos
infinitamente pequenos, mas com alta capacidade de concentração de energia.
A vida e a morte
desfrutada são apenas um processo e estágio da existência dessas partículas
suprareferidas. Pois, como já foi citado em passagens anteriores. Os elementos
que fazem parte de um ecossistema nunca deixam de existir. Pois, sempre estarão
compartilhando partes de seu corpo físico e energético na formação de um novo.
Até realmente esta essência desaparecer. Mas quando ela desaparece? E quando
ela se formou? Elevar o raciocínio a esta observação sobre a vida e morte é
identificar as artificialidades que acreditamos e que contaminam outros
pensamentos.
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