terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Tédio



“Os acontecimentos que nos cercam, sejam eles bons ou ruins, são belos enquanto não são compreendidos. Pois, a partir do momento que os compreendemos a ponto de chegar saber como eles acontecerão e vão terminar, perdem a magia, virando rotina e deixando de serem importantes, a ponto de prender a nossa atenção por um indeterminado tempo”.

REFLEXÃO DE ESSÊNCIA DE SENSO COMUM EXTRAÍDA DA OBRA "SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR" DISPONÍVEL NO ENDEREÇO:

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Sucesso?


                   
                  Quando se fala de sucesso, lembrá-se de artistas, cantores, esportistas, milionários, políticos e outros. Porém, esquecemos que sucesso não se restringe só a ideia de fama, riqueza e glórias.
Na minha opinião, vejo o homem bem sucedido, aquele que possui vida e que aproveita-a da melhor maneira. Pois, a partir do momento que a pessoa tem vida, ela é automaticamente bem sucedida, já que, sente emoções, ás vezes ruins outras vezes boas, consegue seus objetivos sempre que se vê necessitado e tem a possibilidade de sonhar e o livre arbítrio de realiza-lo.
Porém há a necessidade de observar as conquistas que se consegue diariamente (felicidade, amor, amigo, oportunidades...). Pois, se não percebê-las, não fará diferença ser rico ou pobre, famoso ou desconhecido, campeão ou derrotado e etc...

Eis que o sucesso além daquele que já nasce conosco, se inicia com passos curtíssimos e com resultados, á longo prazo, além de possuir um preço muito alto.

REFLEXÃO DE ESSÊNCIA DE SENSO COMUM EXTRAÍDA DA OBRA "SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR" DISPONÍVEL NO ENDEREÇO:

domingo, 29 de dezembro de 2013

Resumo da formula do sucesso?


                   Possuir a força, sabedoria, poder, a ciência, popularidade, reconhecimento e etc... Elementos da vida, muito perseguidos e de fácil compreensão. Porém, trabalhosos de se conquistar. Pois, sua conquista só é possível quando realmente queremos adquiri-los, e perfeitos quando buscamos com amor e dedicação.

Não interessa os motivos pelo qual buscamos estes elementos. Porém, existe a necessidade de sabermos o quanto esta busca vai custar. Pois, o preço sempre é alto, sendo os obstáculos grandes inflacionadores de custos. No entanto, são nestes obstáculos que descobrimos se realmente merecemos possuir o elemento tão desejado.
Tais obstáculos (desanimo, preguiça, falta de tempo, entre outros), são inimigos mortais que cada um terá quando buscar tal objetivo e por este motivo que podemos separar os que vencem e os que perdem e nada fazem para mudar isto, senão reclamar e ficar empurrando os outros para a derrota com seus discursos atraentes, porém fracassados.
Os vencedores dessa “batalha” estarão sempre na frente, liderando, fazendo a história. Querendo ou não?
Mas na vida haverá breves derrotas, que nos testarão e nos ensinarão muito, tornando nossos atos mais fundamentados, perfeitos e sábios. Isso é válido para a vida, pois tudo que acontecer agora influência os nossos passos de amanhã.

Determinação, vontade, dedicação, fé e amor no que fazemos. Eis o segredo que faz o nada virar possibilidades de sucesso, não interessando o tempo que demorem a acontecer.

REFLEXÃO DE ESSÊNCIA DE SENSO COMUM EXTRAÍDA DA OBRA "SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR" DISPONÍVEL NO ENDEREÇO:

sábado, 28 de dezembro de 2013

AOS VISITANTES


Os que passaram se alimentaram deste universo, beberam da essência e respiraram o que não viam. Alguns morreram ao passar por este universo. E o que sobrou foi somente sua alma. Outros estão vivos, mas caminhando como mortos. Pois, a sua alma foi morta. Mas existem aqueles, que renasceram sem ter morrido.
Por estes mundos, atravessaram invasores, desfrutando de tudo o que viam. Porém, sempre impondo sua cultura, tradições e filosofias. Aprenderam muito, mas não entenderam nada. Entraram como predadores e saíram como exterminadores. Pois, vivem de sonhos que não são seus, mas de alguém. O invasor venho para conquistar, mas com seu livre arbítrio já conquistado. Entrou  como ameaça e sai como anomalia potencial. Já que destruiu o que queria, e coletou o que lhe importava.
Mas por estes portões entraram bandeirantes, procurando muitas coisas. Mas descobriram que estas não precisam ser encontradas. Porque elas já eram carregadas por eles. Descobriu segredos que se escondiam em seus universos. Deixou marcas, que alargaram fronteiras e se propagaram com cada descobertas. Porém, deixaram de carregar a fama de boa gente.
Existem os que passaram sem querer. Observaram, viram o que não era ver. Não entenderam nada. E neste mundo ficaram presos. Pois, agora os carregam como maldição. Foi o preço combinado. Mas agora este mundo virou um labirinto. Onde para sair dele, se deve viver.
Porém, passaram os que acham que são sábios e filósofos ou entendem de algo. Entraram como invasores, se comportando como bandeirantes mas refletindo por instinto. Não aprenderam nada. Não viram além do que estava escrito. Apenas visitaram o universo.
Mas a aqueles que perceberam, que tudo isto não passa de uma grande imperfeição que reflete a alma humana. Nada de novo, mas tudo que leva ao caminho do novo. Observaram as essências e as interligações dos raciocínios. Concluíram que nada é conclusivo, mas apenas um ciclo, que ganha uma complexidade que tange uma alvorada que sempre se renova na luz que foge a compreensão.
Mas todos comeram, beberam e respiram este mundo. Todos agora fazem parte dele, porque ele faz parte deles. É por isso que o homem evolui como rede, e não como de forma separada.
Aceitar ou não aceitar é uma questão de época. Porque o que foi visto nesse mundo não se contempla com uma simples passagem, mas com a experiência de percebê-las na estrada da vida. Não existe um momento exato para acontecer. Existe o momento em que a percepção capta e liga ao conhecimento um dia adquirido.
O tempo não existe. Pois, na rede ele é o passado que se interliga com o presente a partir de experiências vividas e nas perspectivas de serem vividas a partir da história do passado, presente e futuro de outro.     

Você passou por este mundo. Mas será que esta passando pelo seu de forma consciente? Pois, o proibido que você buscou. É o proibido que existe dentro de você. Já descobriu a essência dele? A maior busca que se faz, é buscar saber o que realmente buscamos. E isto transcende a busca inicial.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

UNIVERSO PARALELO


O Universo que adentrou esta em xeque. Pois, a algo que o transcende. Ele mostra apenas a alienação de um mundo paralelo, que não mais identifico se mais evoluído ou menos.
Um momento de luz mostrou-me uma outra cortina. O problema é: com que padrões de racionalidade devo abrir a nova cortina? Até agora estamos presos a racionalização convencional e a racionalidade convencional avançado ou não?
Cada propileus nada mais foi que uma mera distração para afastar o que é real da essência. E isto foi surpreendente. Agora paira uma duvida, se o que foi demonstrado até então é um passo adiante ou um retrocesso?
Entra-se agora na paranóia. No universo complexo, onde não existe certeza de nada, pois nada faz sentido. É o efeito de ver além da ignorância. Mas a ignorância seria um dom, já que compreende o mundo da forma mais simples.
O ser humano esta preso a própria energia una do universo, já que compartilha átomos e sub-partículas, que carregam bem mais que se imagina. Pois, se os pensamentos são gerados por constantes trocas de partículas, então o ser é um fruto desses pensamentos. Neste sentido existe uma predisposição para racionalizar, que o que existe é fruto do que se imagina. Mas quem controla e distribui o fluxo de todas imaginações em um sistema interligado e comum?
Não há lógica, no universo complexo, fora do plano. Pois, é nele que se percebe que nada é novo, pois o que parece absurdo para o leigo, é na verdade o que já foi pensado e melhor explicado por outrem. E diante desse fato comum, que se chega a conclusão que não foi desbravado nada e nenhuma observação nova foi verificada para atiçar os seres para um novo estagio de racionalidade. Talvez este seja o desafio. Ver o que ninguém vê, mesmo tentando e se esforçando. E o pior é ter a perspectiva que o que não se esta conseguindo contemplar é justamente coisas comuns e sem nenhuma complexidade. Já que o ser se forjou em acreditar que os grandes mistérios se descobrem no contexto de processos complexos de racionalização. Mas por que é assim?
Viver em um mundo que existe, sem acreditar nele é o efeito de não contemplar a sua essência. Tudo porque esta foi artificializada, por uma racionalização desnecessária, que fundamentam o artificial e não o que é simples. 
Diante de tantas artificialidades, possivelmente o caminho da contemplação das essências, esteja diretamente ligado ao processo que leva o ser humano chegar até ela. Ou seja, os estágios de “evolução ou involução” que se apresentam na consciência de cada ser, provavelmente desempenhe um papel de “realidade de adaptação” que se enquadra as novas perspectivas e pontos de vistas do contexto da racionalização fundada no novo mundo que descobre. E por efeito prepara e cria novas alternativas para universos que até pouco tempo, era categoricamente negado pelo ser, mas que neste novo estagio, começa ganhar sentido e forma.
Infelizmente os homens destroem o que não entendem. E diante disto, abortam pensamentos e observações que poderiam revolucionar a realidade. Mas isto só ocorre porque não entendem a artificialidade dos valores que permeiam nossas decisões. Então o questionamento novo é: quando se estará pronto para racionalizar além da racionalidade convencional e não convencional? Perceber o novo e inexplorado?  

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O VAZIO


Com que olhos vê este mundo apresentado?
Esta é a inscrição disposta sobre o portão que transcende.
Espera algo que te satisfaça; que responda a seus questionamentos mais íntimos; que te permita entender alguma coisa.
O que viu se repete, como um ciclo. Existe o novo ocultado no velho. São metáforas que não deveriam estar aqui. Pois, tudo se repete.
Então porque continua? Eis que os mais “espertos”, já devem ter achado que perceberam uma antiga técnica de manipulação, que se dispõem no ato de repetir e repetir uma mensagem ocultada em contextos diversos. Que tira o foco da essência, sem fazê-la perder o seu potencial de induzir.
Porém, percebi isto, e racionalizei que reflito o meu cotidiano em ações de forma indireta. Já que sou vulnerável a esta realidade. Ou seja, a contaminação que corre entre nós é tão complexa e eficiente, que mesmo alerta somos manipulados a repetir o que recepcionamos. As vezes questiono a fé por isto. E racionalizo se realmente ela esta em mim. Se tudo não passa de uma grande doutrinação que transcende o comportamento sub-nuclear.
Mas as coisas acontecem. Coisas, que assim defino, porque não tenho como defini-las.  Como eu queria ser iluminado e questionado por alguém de credibilidade que carregasse a verdade pura e absoluta! Talvez até já esteja, e este questionamento não esteja se apresentando dentro de um contexto convencional. Pois, é o universo do que não se entende.
Percebo os erros e corrijo. Mas, sobre a influência de qual condicionamento? Meus erros poderiam ser observados por outrem. Mas que condicionamentos norteiam os que me julgam? Os erros que eles vêem em mim, nem sempre se configuram em erros na minha visão? E daí, como chegar a uma conclusão plausível?
Eu julguei, valorei, opinei, sugeri. Mas, se tudo que teci estiver errado e corromper o meio radicalmente? Mas o meio vital só evolui porque se corrompe! É complexo julgar o que se supõe que entende. Imagine então as coisas que não se entende.
Eu falo de fé, sem ter movido uma montanha! Eu acho que acredito. Mas talvez eu não tenha movido uma montanha, mas possivelmente alterei um acontecimento crucial em um momento de minha vida, que tinha tudo para seguir um resultado lógico. Porém, nem percebi. Nem tenho certeza que isto aconteceu! Mas, acho que já a vivenciei, acho!
Eu julgo para ser julgado. Para achar respostas que estão em mim, mas que outros a verem de forma nítida, mas não a denunciam por algum motivo. Eu vejo nos outros o que faço! Talvez seja isto o problema de todos.  
A este portal que nada me diz, dizendo que as respostas estão dentro de mim. É a reação que nos responde a cada julgamento e decisão que tomamos. Mas quem não sabe disso? Mas é aplicado na pratica isto?
Palavras são poderosas, impressionam os fracos, corrompem os que se acham fortes, ressoam nos ignorantes, mas não se propagam no vazio. O vazio quântico/místico que é o mesmo. Pois, é para onde vamos. Um vazio que sem pedir, sem estar presente porque é o tudo e o nada, nos impõe a fé para o entendê-lo.
Julgue o vazio, o nada. É fazer dele o que imaginamos. O nada é preenchido por nós junto com todos. Mas mesmo assim, continua sendo o vazio! É no vazio que se encontra as respostas. A filtragem do que todos compartilham involuntariamente. Então se descobre, que a verdadeira essência, esta entre as coisas que não se entende. Mas que se oculta naquilo que elegemos e somos condicionados a eleger como foco principal. Tão lindo, tão maravilhoso, que nos cega.
As pessoas que me julgam são minhas reflexões compartilhadas no vazio, captadas de pontos de vistas, experiências e considerações que transcendem o meu tempo, mas que foram guardados por uma suposta memória atômica, que se compartilha e forma a onipresença. Por isto deus esta em tudo, e em todos! Mas qual deus?
Não sei para onde as sub-partículas vão, mas sei por onde elas passam e passaram. Julgue a tua fé, não dentro do contexto místico, mas do contexto intimo. E descubra onde vai chegar. Talvez chegue, onde você não queria, ou seja, em um vazio, formado por tudo.
Nada nos preenche a ponto de transbordarmos. Talvez sejamos um copo cheio realmente. Mas este esta na superfície, não na essência.  É a essência vazia que nos faz evoluir para todos os sentidos. Mesmo não havendo sentido no vazio. Já que se parte do nada ao lugar algum! É estranho adentrar em um lugar onde tudo esta, e só encontrar o vazio.
E tudo se repete. Mas isto, porque não se atingiu o vazio, o verdadeiro fundo do copo!  

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

IRREAL


O mundo sensível, portador da percepção das energias exóticas que rompe o tempo em suas artificialidades imaginarias apresenta-se como a lembrança simplesmente. Porque é assim que deve ser, já que o “suposto” objetivo dela, é ocultar os segredos que rompem fisicamente o “tempo e o espaço” sem no entanto precisar esconder de fato as respostas necessárias para se atingir o impossível.
As respostas para o “irreal” e o “impossível”, sempre estiveram na simples observação humana, mas bloqueada por mecanismos criados pelo próprio ser. Que se prende ao universo que todos percebem, mas não o percebe de fato. Os pré-conceitos e racionalidades pré-estabelecidas desde a infância, levam o ser a acreditar fielmente em coisas que não se tem certeza quando afrontadas pelas reflexões.
Qual é a essência da imaginação? Seria ela fruto do universo proibido ou não considerado que se manifesta nos momentos em que a racionalidade pré-estabelecida se encontra desativada? Por que temos devaneios com o impossível se ele não “existe” de fato na realidade pré-estabelecida? Pois, se ele não existe e é impossível, então por que ele fascina os homens e os influenciam a buscá-lo e explorá-los? Seria uma prova de sua existência ocultada no seio do que vemos e não percebemos ou não queremos aceitar por causa das nossas pré-estabelecidas noções do “real” e “pré-conceitos”?
Mas se esta ocultando onde podemos ver, e considerando a ideia que possivelmente existe um motivo para isto, o que então pretende-se proteger? Pois, a visão além do que é considerada pode se tornar um elemento fora de controle. Já que, se o homem já se comporta fora da harmonia em um universo carregado de regras e manipulações, como seria em um mundo livre e ilimitado? Mas isto só são perguntas imaginativas!
As pessoas se referem a seres sobrenaturais e imaginários, má
quinas do tempo, universos paralelos e coisas que ainda não foram inventadas. Escrevem filmes, romances, artigos,... sobre elas. Pesquisam sobre elas. Porém, o interessante é que fazem isto sem acreditar nelas. Já outros possuem conhecimentos originados do mundo do impossível, defendem este conhecimento, mas se esquecem ou não consideram que o que sabem ou se fundamentam em teorias que um dia pertenceram ao mundo dos devaneios. Que lá no passado, este conhecimento sofreu o descrédito gerado por pré-conceitos e valorações de negações. Seria esta ação desses seres um exemplo de contaminação causado pelo universo ditado como “real”?
O ser humano é um grande vazio que acha que já foi preenchido, quando na verdade finge inconscientemente que não sabe de nada, para não sofrer as consequências de sua própria evolução. Os seres humanos são aqueles que estão presos na caverna de Platão.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

ACREDITAR EM QUE?


A distorção doutrinaria que corrompeu a ideia de fé que confundiu sua contemplação de forma natural ao ser humano, oculta sua percepção dentro da realidade compreendida pelo conjunto dos sentidos humanos funcionando de forma realmente integrada. Ou seja, um sentido complementando a limitação que o outro possui.
O princípio da fé então transcende o “simples acreditar e aceitar” de forma psicológica e passa a um status natural de percepção e compreensão daquilo que o condicionamento humano não permitia a aceitar sem um filtro. Mesmo o corpo percebendo. Ou seja, aquelas “sensações, premonições, iluminações”,..., que recepcionamos e não entendemos, mas aceitamos intimamente, mesmo não repassando esta experiência para evitarmos sermos rotulados de “loucos” ou “estranhos”, nada mais é que um instinto natural de sobrevivência interligado ao sistema da rede da vida, onde toda “ação gera uma reação”. Pois, de certa forma, em virtude do frenético movimento de partículas e energias, tudo se torna pré-determinado a acontecer, mesmo que de forma complexa e ilógica a racionalidade. Mas que, como resultado, acaba se desencadeando no que foi alertado.
Mas o que tem a ver com a fé? A fé é a denominação que a doutrina se apropriou para batizar o instinto. Pois, sabiamente os homens que teceram as doutrinas místicas, perceberam esta percepção natural dos humanos e as mistificaram ao invés de ensinarmos a aperfeiçoar esta contemplação da realidade de forma mais abrangente.
Os homens falam de fé no sentido de fundamentar a existência de um ser sobrenatural poderoso. Porém, será que os que pregam a racionalidade de acreditar em um ser divino, realmente conhecem o que é a fé essencial, como também acreditam de forma consciente e não uma cega doutrinaria no ser sobrenatural? Eis, que para alguém acreditar deve também ter motivo para duvidar. É o princípio do livre-arbítrio. O problema é que só existem fundamentos numa ideia de fé que se contradiz com a própria doutrina. E não na racionalidade de fé instinto fundada em um contexto de gênese que permite uma reflexão universal livre e não direcionada.
É complexo entender o que supostamente não consegue se explicar quando se esta sob o efeito do condicionamento de forma direta ou indireta. E este condicionamento direto e indireto é tão daninho que mesmo ele expressando para se ter “fé”, ele o bloqueia. Já que, esta insistência faz a pessoa gerar conflitos internos que se refletem na incapacidade de aceitar os avisos dos instintos quando eles se expressam.
Ou seja, parece que quanto mais o ser humano deixa de “perceber” estes instintos, mais fracos eles vão se expressando. E quando se tenta recuperar, a pessoa percebe o quanto esta artificializada. É esta a “fé” proposta para se atingir o ser superior? Uma “fé” que anula a ligação natural com a própria rede da vida?
O homem que fala de Deus é o mesmo que cria mecanismos para bloquear sua natural ligação. Esta é uma frase metafórica se analisada com uma visão cientifica mas literal se analisado sob a visão mística. Pois, independente de visão, a conclusão é a mesma, mas explicada dentro da racionalidade de cada área. É uma questão a se refletir, já que a resposta para ela se tornará o primeiro passo para adentrar em novos universos, até então proibidos ou classificados como utópicos. E a visita a estes novos universos (realidades), se tornará um novo vetor que será o norte para se compreender energias e conceitos até então deslumbrados apenas sob o ponto de vista da visão, audição, tato, olfato e paladar, de forma não integrada. Ou seja, sob uma perspectiva plana e linear. Nunca fora disso.
Independente se mística ou científica esta nova perspectiva produzirá uma consciência ampla, que elevará a capacidade intelectual. Sem comprometer as sensações e sentidos. Pois, estas agora se integram de forma harmônica e não mais desarmônicas. Ou seja, a pessoa não negará o amor, a paixão, o prazer. Mas sim, aprenderá a senti-los de forma em que a satisfação não estará no caos, mas na harmonia do meio. Já que, ele carrega esta sensação em forma de energias dispersadas.
Mas isto não é a “fé” em si, é apenas uma propagação do ato de compreender sem precisar acreditar. Pois, ela se propaga e se percebe com a interligação de todos os sentidos, e não por meio de um único. É por este motivo, talvez que muitos acham que para ter fé, é acreditar sem precisar ver ou existir provas. De certa forma é lógico este pensamento, desde que relacionado a idéia que para expressar a fé, é necessário senti-la e percebê-la fluindo de forma real. Ou seja, não se vê de forma literal. Se percebe de forma instintiva.   
Sou um homem da ciência, que carrega uma visão não conservadora. Por este motivo observei e refleti sobre a fundamentação ateia no contexto de minar a ideia de ser sobrenatural todo poderoso da realidade humana. Percebi, que os que propagaram os fundamentos contra o universo místico, foram as próprias doutrinas de forma indireta. Pois a repressão e a perseguição aos não fies geraram um descontentamento que inicialmente afrontava a doutrina e não a ideia de “deus”. Porém, no calor dessa batalha contra a tirania das doutrinas, é gerado os frutos que vieram atender aos interesses daqueles que eram contra os seres divino, os quais foram muito bem aproveitados a ponto de serem usados até pela própria doutrina religiosa contra outra! Ou seja, como é possível explicar que uma ideologia cristã coloque em duvida a credibilidade de fé e em “Deus”, propagando que a outra esta errada? Ou pior, apoiando o Estado laico que carrega justamente a presença da “fé” através de simbologias existentes em hinos, denominações de lugares ou outros símbolos que por um instante carregam o ser até um universo que lhe faz bem! Só como consideração, me refiro a realidade estatal contemporânea ocidental. Mais especificamente o Estado Latino Americano. Pois como já foi citado, existiu tempo onde a doutrina religiosa e o Estado eram uno e agiam de forma contraditória ao que pregavam. Bem diferente da realidade atual, onde a simbologia que representa a “fé” presente na cultura de um povo, se dispõe em lato sensu.
A essência islâmica acredita que o conhecimento “ciência”, coloca o homem mais próximo ao divino. E realmente, já que foi através da ciência que tive a oportunidade de rejeitar a fé, encontrando subsídios na filosofia. O problema é que esta mesma ciência e filosofia que me mostraram um lado superficial de considerações, me possibilitaram a racionalizar o seguinte pensamento: não existe uma verdade absoluta alcançada pelo homem. O que hoje é provável, amanhã pode não ser. O que existem são teorias. Diante disso neste momento concluo parcialmente que as provas que “afrontam” a fé são o caminho para chegar até a ela. Já que, considerando que o homem esta sendo testado no universo místico e que cada ser tem uma missão, então o ato de acreditar sem ter fundamentos lógicos e contra a lógica é um sinal de fé. É um exercício interessante ao ser humano, pois ensina a racionalizar, a sair dos padrões que lhe condicionam. A fé é o caminho para a liberdade. Sendo que é pelos enganos que se aprende, e pela imperfeição que se atinge o começo da perfeição.
O conhecimento geral leva o homem até “Deus”, lhe mostra a essência, permitindo-o que ele não se preocupe mais em ter fé doutrinaria, mas a certeza de que irá achar o que procurar. Se o voluntário quiser o conhecimento, o busque onde poucos desbravam livremente. Não tema os que os outros expressam, apenas busque. Esta foi a diferença entre os grandes inventores que revolucionaram o seu tempo dos portadores de “conhecimento” que foram apagados com o tempo. As respostas de quem revolucionou a sua realidade e o mundo, tiveram gênese no campo da “utopia” (pois não existiam, não era possível, era absurdo!).
Não é uma simples contextualização entre fé mística e a ciência, mas sim o raciocínio norteado na idéia de que se “Deus” esta em tudo e é tudo, então conhecer e buscar por conhecimento é se aprofundar sobre o ser sobre natural. Pois é este o universo da fé, um lugar a ser desbravado para se encontrar novas resposta e fazer um monte de perguntas norteadoras. Ninguém sabe como tudo começou, tão pouco como tudo termina. Diante disso o que sobra é o mistério a ser investigado preenchido pelos elementos do universo místico, que quando questionado, trazem a tona uma nova resposta e diversos novos caminhos

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

IRMÃS GÊMEAS


O ser humano se condicionou a entender o que lhe cerca a partir de sua realidade. Este fato gerou uma falsa ideia de que uma informação para ser real ou verdadeira deve seguir uma linha de raciocínio e literalidade que se enquadre dentro de um contexto padrão, geralmente ditado ou pela religião ou pela ciência.
Porém, o curioso é que uma contempla a outra. Ou seja, uma fornece norte para outra. Porque o que é magia para a religião vira tecnologia para a ciência. Dentro de um contexto em lato sensu, estas duas áreas de contemplação dos fenômenos que permeiam a realidade humana, descrevem um mesmo objeto com expressões e pontos de vista diferentes. Não tão diferente. Pois, a ciência torna um fenômeno compreensivo ao contexto prático. Já a religião explica este mesmo fenômeno com uma linguagem metafórica e analógica que de certa forma, para um ser de ampla contemplação se resume a um mesmo senso comum.
O problema que a ciência e a religião são irmãs gêmeas criadas por pais diferentes. Onde elas não são diferentes, mas sim são seus pais que dizem que elas são contraditórias.
Segundo a fé cristã e judaica, Deus criou o mundo em sete dias. Sendo que antes era tudo escuridão até que se fez a luz. Já a ciência compartilha da mesma opinião só que com uma explicação diferente. Ou seja, no inicio dos tempos o espaço era um vazio por onde vagava uma imensa concentração de energia até que ocorreu uma grande explosão (luz) o Big Bang. Para os cristãos o homem foi o último ser vivo criado, por coincidência ou não, a ciência considera o ser humano como um dos animais mais recente a surgir na Terra.
São muitos exemplos que poderiam ser utilizados, não apenas no contexto cristão, mas na linha de outras tendências místicas. O problema que esta análise quanto mais aprofundada, mais a religião sofre os efeitos. Pois, superficialmente se cria a ideia que uma existência divina não exista. Quando dentro de uma contemplação abrangente é verificado espontaneamente e de forma real mas não passível de explicação pela racionalidade científica e filosófica, que existe um padrão de acontecimentos que desperta a curiosidade científica e alimenta doutrinas místicas.
Este padrão transcende a ideia doutrinaria divina, e se propaga a uma essência divina. Um mistério e desafio para a ciência que transcende a Teoria dos Antigos Astronautas. Pois, até estes se utilizaram de uma noção divina para camuflar sua relação com os primitivos humanos. Seres com um desenvolvimento tecnológico extremamente desenvolvido para a sua época se passando por deuses? A questão não é o por quê? Mas o que o inspirou? Pois entre os astecas existiam os deuses e o criador que estava acima em poder e hierarquia aos primeiros. A ideia de um ser divino ou uma energia que se compartilha e convive não é exclusiva a nós, seres tecnologicamente e filosoficamente inferior.
As gêmeas ciências e religião não podem conviverem separadas simplesmente porque seus objetivos se diferem, (ou melhor, não se diferem, porque tanto uma como outra, buscam formas de melhorar a existência humana). O problema, são os seguidores mais exaltados dessas formas de contemplar a realidade. Já que a cegueira é o principal mecanismo que fundamenta vê-las diferente.
Este argumento é frágil, no entanto é um contexto que só é observado por quem soube tirar proveitos dos conhecimentos fornecidos pelas duas e interligá-los para chegar a um ponto comum. É da natureza desse procedimento, o contato com um universo que transforma o que não entendemos em conhecimentos tão simples e óbvios, que nos fazem perceber o quanto o ser humano é responsável pelas ações que se voltam contra eles (nós). Tudo porque analisa o complexo sem confiar no contexto que este complexo é recepcionado. Ou seja, simplesmente porque não se vê ou outra pessoa sente, não é aceito. No entanto, a formas de energias que para poder entender, deve-se aprender a sentir em todas suas formas. Pois, ela não é visual ou auditiva. Mas se expressa como elemento provedor de ações e reações. Porém, é essência. E essência se compreende utilizando os seis sentidos humanos ao mesmo tempo. Não é exoterismo, misticismo ou ciência. É como a recepção que entramos em contato que se expressa em presságios, sonhos, sensações de perigo ou de confiança,... ocorre naturalmente. Todos presenciam isto intimamente. Porém, alguns ignoram, outros relevam,... ou seja, deixam doutrinas condicionarem a forma de se relacionar com o mundo.
Não se nega a ciência e nem a religião. Busca nelas elementos para desenvolver a sabedoria de descobrir o que a nossa criatividade não contemplou e a transformar em racionalidade útil para um fim que desvendem os mistérios da vida e traga alento a vida dos homens.
Houve um tempo em que a ciência criticou a análise e reflexões humanas por que estas se prendiam a ideia: o que o homem conseguia explicar é ciência e o que não consegue faz parte do sobrenatural. Esta mesma crítica entendia que o que a ciência não explicou e motivado pela falta de tecnologia e pensamentos capazes de recepcionar o “sobrenatural”. Então se negava a fé.
Mas era um tempo de trevas, onde a igreja tinha um poder que sufocava a liberdade de expressões dos homens. No entanto os tempos são outros e o pensamento científico esta certo. Porém, ele não considera um vetor dessa consideração. Somos seres cíclicos, formados por elementos cíclicos em um contexto de interligações. Tudo a nossa volta se relacionam a nós. Porque o ser superior usa os elementos compatíveis ao que ele criou. Se não fosse assim, o “sobrenatural” sequer seria notado. 

domingo, 22 de dezembro de 2013

A CONTRATIO SENSU


No mundo das coisas que não se entende, se encontram informações realmente incertas, nascidas no contexto do medo, de um devaneio emocional, de uma estória interpretada como real. Mas que na verdade era só uma grande mentira e até no seio das ilusões causadas por drogas (remédios, entorpecentes, bebidas,...). Resumindo, no mundo das coisas que ainda não se entendem é grande o numero de informações que só prejudicam a compreensão de sua essência.
Em observância a isto, é necessário explicar que as observações e contemplações expostas neste propileus, são de características a serem provadas dentro de uma suposta racionalidade metódica e processual. Porém, como provar algo que não possui forma? Do mesmo jeito que os homens descobriram que a menor partícula da matéria são os quarks e glons, por exemplo. Ou seja, investigando, contextualizando o que descobriam,...
Porém, existe um outro problema que persegue toda informação. E que se tornam comum no universo da parapsicologia, exoterismo, ufologia, e ciências relacionadas ao mundo do que não se entende. Ou seja, alguém de forma proposital inventa uma informação falsa e propaga para o mundo. E por consequência encontrar receptores que facilmente aceitaram isto e por efeito ainda defenderão esta com argumentação fundamentada e tudo mais. Não muito diferente das pessoas que defendem as conclusões interpretativas das teorias de Marx, como também de outros filósofos de pensamentos diversos como se estes expressassem realmente o que eles essencialmente queriam transmitir. E com um agravante: a cegueira e a surdez. Pois, eles não acreditam como pesquisadores, mas devotam com fé o pequeno mundo (ou melhor a pequena bolha), que constroem sem perceber que o que criam lhes contaminam a tal ponto, que se tornam diferente em estado físico e comportamental a ponto de serem mais parecido com uma anomalia cancerígena do que com um ser em evolução livre. Eis, que estão evoluindo, mas sob condicionamentos sociais e paranóicos, ou seja, evoluem em estado de prisão.
Para se entender as coisas que não entendemos, a principio devemos nos dedicar a uma pesquisa. Porém, sempre vivendo o dia-a-dia. Auto-avaliar nossos raciocínios; contextualizar suas imperfeições; verificar se não estamos contaminados por ele e principalmente perceber que eles evoluem e que nós também evoluímos. Pois independente se o mundo que fazemos parte é real ou não; se tem problemas ou não; se esta condicionado ou não. Nunca devemos de deixar de viver, pois é a partir desta ação que aprendemos. Que observamos e vivenciamos as relações humanas e seus diversificados lados e consequências. E por efeito, fazemos nossos pensamentos evoluírem. Mas sempre prestando atenção se eles não estão altamente afetado por aquilo que achamos que é novo, mas que em sua essência já existi.
Seria eu um irresponsável em tecer que as coisas que não entendemos são fenômenos que existem, mas que derivam de energias ou de complexos sistemas ainda não contemplados pelos homens. Pois, como foi tecido, existirão pessoas que acreditarão cegamente nisto. Diante disto, para não cometer o mesmo que fez um irresponsável escritor, que um dia disse que encontrou uma cidade formada por alienígenas na Ásia, o que fez com que surgissem milhares de teorias, expedições, documentários sobre o assunto. Porém, antes de morrer expressou que tudo que escreveu era uma mentira para ganhar fama e sucesso. No entanto, ocorreu um problema, poucos acreditaram nisso. Ou seja, uma mentira que se tornou “verdade”.
É ai que entra um questionamento já tecidos em propileus anteriores, sobre a ideia de esconder a verdade contando a verdade. É lógico que no caso do escritor supracitado, ele realmente mentiu, pois ele nunca existiu. Ou seja, um nome falso, currículo falso, que gerou uma estória que muitos acreditaram e até hoje acreditam. Estas são as armadilhas desse mundo.
O mundo que você visita agora é contraditório. A verdade muitas vezes se esconde na ficção. E a ficção se esconde em um contexto real. É um mundo onde provar algo é afrontar a fé. E o pior, é negar o deus doutrinário. Porém, é o caminho para chegar até a ele (para quem acredita). Pois, levando a hipótese que os deuses que devotamos eram seres alienígenas que se utilizaram desta característica para desenvolver seus objetivos aqui na Terra. Então se deduz que estes seres alienígenas também possuíam uma idéia de um ser divino. Então se questiona, que força sobrenatural é esta que os alienígenas tão desenvolvidos e evoluídos devotam, a ponto de ser uma referencia expressada em suas ações de reconhecimento do planeta? Seria o Deus real, aquele que muitos acreditam, mas não o deus doutrinário? Que energia exótica é esta que nos desperta devoção independente de doutrina, que mora em nós, que promove acontecimentos sem explicação?
Este mundo que você entrou é muito complexo. Pois fala de assuntos que recepcionamos com o ponto de vista místico. Mas que na verdade, se não fossem condicionados e distorcidos por doutrinas religiosas tranquilamente seriam já de domínio publico sem o peso de pré-conceitos culturais e intelectuais. Já que se trata de um conhecimento popular, antigo, intrigante e que merece atenção. Pois, muita coisa que a muito tempo era magia, hoje é tecnologia.
As vezes questiono se é realmente a Ciência que negou a religião. Pois, observo o movimento Nova Era, o qual tem por objetivo a harmonia social, paz, combater ação ruim com uma boa ação, respeitar e compreender todas as doutrinas religiosas,... cujo, seus integrantes elaboram estudos sobre as mais diversas manifestações energéticas, sobre-natural,... congregando tanto a Ciência e a Religião. Este movimento descrito, é repudiado pela religião cristã, islâmica, judaica,... Por quê?
Segundo muitos fanáticos e manipulados, citam que é coisa do senhor das trevas. Ou seja, os mesmo que argumentam isto, são os que acham que o inferno (as trevas) é onde os corpos queimam no calor do fogo. No elemento que produz luz! Se tem trevas, não tem luz. Se existe fogo para queimar, não é um fogo que produz luz, mas sim escuridão, ou seja, chamas negras que produzem frios.
O que foi tentado complexamente demonstrar é que as pessoas que “protegem” a religião, não sabem o que é fé, como poderia ser um inferno, o que é unipresença, unipotência, uniciência,... e o pior, será que elas aceitam saber? Como elas entendem o desvendar desses segredos? Quem será “morto”, deus ou as doutrinas?
Por esta breve racionalização, já se percebe que é um assunto mais complexo que o combate da anomalia essencial. Já que esbarra no condicionamento perfeito dos humanos. Que a princípio, ainda é eficiente para se impedir o caos e o aumento descontrolado das anomalias.

Esta introdução, nada mais é que um aviso sobre um mundo, que transformam “homens de fé” em ateus, e ateus em homens de verdadeira fé. Porque da inicio a um universo onde primeiramente para entendê-lo, se deve acreditar inicialmente em informações sem forma. Para posteriormente verificar a sua veracidade e desse processo apreender e retirar dele caminhos e fundamentos para outros. Porque tudo é composto de quarks e glons, então estão interligados.

sábado, 21 de dezembro de 2013

O ATEU


    
Existe um exemplo de complexidade no contexto de quem busca o bem, mas sem querer provocam o mal. Cito os teóricos ateus que propagam suas ideias, sendo que muitas vezes se tornam anomalias sem se darem conta.
Concebe-se, como ateu a pessoa leiga ou não que não crê na existência de um ser místico superior. Como também são críticos ferrenhos ou não do que é pregado pelas doutrinas religiosas que representam este ser. Já teóricos ateus, são aqueles que são considerados ateus, e criam teorias para influenciar outros a seguirem suas filosofias ou defender um ponto de vista científico ou social.
A Ordem não se interessa por filosofias de aceitação ou contestação de existência de um ser superior. No entanto, ela sofre a influência em suas linhas ao sentido de aceitar as religiões como instituições de controle das ações humanas e da propagação de valores úteis que não interfiram maleficamente no ciclo existencial ou cause nela um caos. Sendo assim o ser simplesmente de convicção ateísta não é um problema, tanto que deve ser respeitado. O que se torna um problema é o ser humano que tenta afrontar as religiões, no sentido de destruir esta submissão que os homens possuem em relação a um ser superior e por efeito geram contestações que muitas vezes causam distúrbios sociais.
Isto se dá, pelo simples fato de que o que segura os homens para não cometerem tantos danos ao ciclo existencial, não é apenas as leis humanas, mas as leis divinas, o medo do acerto de conta, ou o lugar que merecerão ir depois que morrerem. Pois, tudo isto forja a consciência das pessoas. Ou seja, as religiões conseguindo atingir os seus objetivos de propagação de valores, reflete-se no direito dos homens que começam a ser respeitados. Pois, a consciência pesará para o ser que se propõe a fazer algo ilegal. É lógico que num primeiro momento as coisas não acontecem assim, eis, que a cada dia que passa as pessoas deixam de ter fé de fato em algo místico e passam a acreditar superficialmente só em palavras que atendam seus interesses. E este fator somados a outros, configuram a sociedade que temos, que neste momento está começando a ficar fora de controle. Neste contexto, a propagação de ideias e teorias ateístas se tornam prejudiciais, pois se não existe um deus, vida após a morte, inferno, carma, ..., por que as pessoas vão respeitar as leis e o direito de outra pessoa, se a vida é efêmera e deve ser aproveitada? E sob esta condição que o teórico ateu se torna um conspirador, pois, ele dá base e fundamentos para as pessoas deixarem de acreditar na consciência mística. Uma consciência fabricada, mas que ainda parece ser necessária se observado este ponto de vista.

Um Guardião da Ordem pode ser ateu, mas este deve ser sábio ao transmitir este ateísmo. O ateísmo deve partir da consciência da pessoa, e não da consciência alheia. Pois, se ele parte da consciência íntima, ele se dá num contexto de responsabilidade, onde a pessoa que o concluiu, geralmente continua respeitando e temendo os ordenamentos jurídicos locais. Já ao ateísmo produzido pela consciência alheia elaborada superficialmente, não se transmite apenas as consciências responsáveis, mas também as consciências irresponsáveis. Pois, o nível de entendimento de uma ideia, texto, teoria, intenção, esta intimamente relacionada ao nível de conhecimento, sabedoria e consciência por parte de quem recepciona o novo conhecimento. Ou seja, “de gente com boas intenções o inferno esta cheio”. Mas será que é assim mesmo. Devemos comparar um ateu, um doente a uma anomalia cancerígena?

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

RECLAMAR


A essência do ser alienado ou incapaz de admitir seus erros se reflete no ato de reclamar, ou seja, achar defeito a partir de uma análise superficial do cenário que critica. O problema é que existem outros que acreditam e compartilham da mesma opinião, o que provoca a falsa ideia que existe uma verdade que sustenta a reclamação.
A incompetência em gerir a vida começa na semeadura dada nos primeiros passos no desfrute da “liberdade” e do livre arbítrio, no entanto o que é plantado um dia cresce e por efeito tem que ser colhido. No entanto, poucos conseguem relacionar seus atos do passado com as consequências que ocorrem no seu presente, por este motivo desenvolvem a paranoia que o inferno que vivem é causado por um elemento influenciador, o governo principalmente (por exemplo).
A partir desta breve introdução é possível fazer uma reflexão, que nos leva a sabedoria e a busca do conhecimento. Pois, a rede da vida é engraçada, já que muitos vivem na paz, no entanto rezam ou pedem por paz. Porém, por efeito recebem o inferno! Castigo! Não, por mais absurdo que seja, o “inferno” é a ferramenta mais eficiente que faz o ser ver a paz! Pois, não se pediu a paz, quando se desfrutava da mesma? Muito cuidado no que se pede!
O problema é que as pessoas não entendem a filosofia e a realidade de que tudo passa, ou seja, hoje tá bom, amanhã não esta mais, depois de amanhã as coisas melhoram! É a metamorfose, a vida e morte ocorrendo na realidade que nos cerca, que independente de observação, elas sempre trazem um ensinamento que vai servir no futuro, quando exatamente,..., tudo tem uma utilidade no processo de metamorfose.
Mas mesmo assim reclamamos sem ver o lado positivo do que nos acontece na adversidade, pois, algo temos que aprender para alcançar o que pedimos, sonhamos,... é o preço! Ou seja, cair junto ao chão é fácil de levantar e a queda não machuca. No entanto quando estamos longe do chão a queda é por vezes fatal ou marcante. Nesse sentido a existência da adversidade que nos derruba na escada da vida é na verdade o ensinamento que mostra as consequências dos tombos sem precisar cair de fato. Pois, quem aprende os efeitos da queda, pensa duas vezes em errar quando esta no alto.
Quando se vai reclamar, busque primeiro colher informações sobre a situação ou o alvo da critica. Mas não a opinião alheia, mas sim busque por informações mais aprofundadas, em livros, internet entre outros,..., ou seja, se torne um pesquisador, busque o conhecimento nas suas várias vertentes. Não aceite uma “opinião”, mas várias e as entenda,..., ou seja, não deixem lavar sua cabeça e ao mesmo tempo não seja um lavador de cabeça. Resumindo, não se torne um alienado.          
Antes de reclamar verifique como as coisas funcionam de fato, não como informam os boatos, não repita o reflexo a incompetência intima alheia. Mas, procure você, já que, as pessoas informam o que elas querem o que atenda o interesse delas, não o seu.
A matriz é a essência, o segredo a metamorfose e o estágio transitório entre o real e o que nos torna alienados. Primeiro busque saber como as coisas funcionam formalmente e burocraticamente, depois busque saber quem são os responsáveis por elas para dai sim conspirar (reclamar), repetir a incompetência alheia.
Talvez você não concorde, mas logo irá, porque pensará nisso e isso é refletir e crescer com que pensa.  

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

METAMORFOSE

A morte nas ações humanas inspirava as linhas tecidas. Era o começo carregado de essência fatal. Uma realidade que se faz presente, mas deixa de existir. Como um dia venho a ocorrer com estas mesmas linhas traçadas. Pois evoluíram. O que restou delas se tornou lato sensu, algo para não esquecer. Uma chama negra que se ofusca e da norte no processo que permeia o homem em sua jornada. 
Colheitas de trinta e sete primaveras, que se forjaram nos invernos, verões e outonos. A sobrevivência é uma constante transição, que é una na universalidade do tempo e espaço que se interligam a tudo sem sequer existirem. É o reflexo da energia que se propaga da própria ação que resultou as galáxias. Pois, tudo era uno. E hoje se dispersa. É por isto que a morte se propaga a todo o momento através das mudanças que insistimos não ver.
É no caos que se percebe a fonte que da vida a ele. E é no seu ponto forte que se encontra a sua deficiência. Porém, nem sempre é o caos que carrega a culpa pelas trevas que corrompem o homem. Mas é no que ele se transforma. Já que é o conjunto de essências que o gerou, que molda sua característica e objetivo.
Mas isto é uma observação, que não possui razão. Já que nasceu da condição de uma contraditória pacificação. Condicionada, pois nada é novo, já que atrás de cada pensamento, se oculta um selo de forja que recebemos no simples ato de contemplar e se relacionar com o mundo. Mas eu um dia pensei estar criando algo inédito.
Cada pensamento que um dia existiu, virou metáfora. O qual sofre interpretação diferente conforme o contexto que se vive e na realidade tempo-espaço que se encontra. Pois, tudo esta ligada e inter-relacionada às experiências e circunstâncias vividas e adquiridas na trajetória irreal humana.
Se não conseguiu entender o que este complexo propileus busca mostrar, então a superficialidade ainda te contamina. Pois, você continua buscando respostas onde elas não estão como também caminhos que não existem que levem até a elas. É estranho, complexo e confuso. Mas você já viu estas respostas antes de adentrar por este mundo. Porém, não as enxergou! Você foi alertado do risco, agora se confunde com algo que parece corromper seus valores. Pois, são bobagens. Mas bobagens nocivas que iludem as pessoas de “mente fraca”.
Mas qual ilusão é a certa?
Onde existe a morte superficial ocorre o renascimento. Acreditar e viver o que não existe, é estar em sono profundo. É estar morto. Acordar é viver. É entender a paz e os verdadeiros laços que se desenvolvem a harmonia essencial da existência. Querer é corromper. Aceitar é se ajoelhar. Mas ser harmonioso é carregar a existência que transforma a ilusão em realidade. Nem mais, nem menos, apenas o que já é nosso naturalmente e não por direito (artificialmente).
Quantas vezes por este mundo terá que entrar a partir de agora? Você foi avisado, foi amaldiçoado e agora está indignado. Quanto tempo desperdiçou! Não de vida, mas em alimentar sua mente com tudo que leu. Mas não se preocupe. Logo você vai descobrir, e sem motivação vai novamente perder seu tempo com tudo isto.  Mesmo que não queira, mas vai ver coisa e falar de coisa que não deveria ou não dava importância. Porque é assim que o que nos condiciona aos pouco morre.
Forneço o fruto da matriz. Pois, a fonte tecida pelo cavaleiro da morte, se transformou em um livro que se perdeu. Que não se conhece o rumo que tomou, o qual não nasceu para ser propagado. Mas foi gerado da imperfeição primaria de uma superficial observação. Que constantemente evolui. Carregando a essência do que o forja. Pois, precisa ter vida para ser realidade e não utopia.
Então o que parece perverso, é simplesmente a ação cotidiana humana. Mas que é recepcionada como simplesmente vemos. Ou seja, na valoração corrente social. O que hoje é meu, amanhã será teu. O que vejo agora, veras um dia. E o que você observou agora, um dia eu observarei. Espero não ser tarde. Pois,  pior que a ignorância de conhecimento e sabedoria, é a ignorância condicionada.
Você foi avisado. Foi-lhe dado o livre arbítrio de escolher se deveria ou não atravessar os propileus que adentravam por este antigo mundo. Também foram alertadas as condições se resolvesse desbravar este mundo. Ou seja, nunca sair da trilha. Ou melhor, jamais pegar atalhos e cortar propileus. Pois, não se entra neste mundo para passear, mas para contemplar em sua plenitude. Eis, que isto é necessário como presenciou. Já que se não entender o começo, desprezará o meio e não entendera nada sobre o fim. E o efeito disso é uma conclusão extremamente diferente daquela que deveria se deslumbrar.  Mas isto não vale só para este mundo, mas para a jornada da vida e da contemplação da “realidade” que nos toca.
A matriz é o momento antes da evolução. Foi o começo sua interpretação se dava bem diferente da qual se tem agora. Por isto que ela é um exemplo da constante metamorfose que transcende a realidade. No começo ela deveria ter sido escrita com sangue para causar mais efeito. Hoje, ela vai ser interpretada como um grande conjunto de questões que apresentam imperfeições e condicionamentos. O reflexo do lado negro humano, que só se desperta em alguns. Mas em outros se propaga contaminando ações simples de descontentamento com o próximo ou na exploração do mesmo, o qual é muito difícil de perceber.

A matriz metafórica que evoluiu, é como se fosse o seu “inimigo de momento” (conflito com familiares e conhecidos), que no momento de raiva se torna um espelho que fala e lhe mostra o que você não consegue ver. Que mesmo não aceitando ou gostando do que se ouve. Promove a ação da reflexão quando o ápice da discórdia passa.     

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O ÚLTIMO PROPILEUS

      

É refletindo e agindo que se aprende e ensina, num constante ciclo que nunca termina, mas faz desaparecer o que concluímos, para dar vazão a uma nova conclusão, onde o que se descobre, é que tudo já foi descoberto e experimentado, mas que havia sido esquecido, ocultado ou estava em desuso por algum motivo.
No que toca estas linhas preliminares, descobri que o meu condicionamento é muito mais espesso que eu poderia imaginar, pois, quantas foram as vezes que citei de varias formas e maneiras, que a credibilidade não esta na forma como se expressa mas sim na sua essência. Porém, demorou muito para que eu percebesse, que o que eu pregava, não conseguia prover por mim mesmo. Isto acontece, justamente, porque umas de minhas preocupações, foi desenvolver um pensamento que fosse recepcionado dentro de uma credibilidade formal, não essencial. Foi ai que percebi o quanto estou ligado as pessoas, tanto pela Rede, quanto pelo condicionamento que recebo e recebi indiretamente.
Tentei corrigir esta imperfeição, mas o problema que já sou um copo cheio, mesmo tentando não ser. Porque esta é a condição humana, uma condição genética e social, que deve ser percebida e diminuída seu impacto nas ações mais daninhas e radicais que produzimos, mesmo sem saber ou pensar que estamos fazendo algo “benévolo”.     
Este fato lembra bem uma das Leis da Física, que cita que dois objetos não podem ocupar um mesmo lugar ao mesmo tempo, pelo menos isto é notório até o presente momento da evolução cientifica humana, no entanto, o pensamento não é matéria, mas se comporta dentro da mesma perspectiva, ou um novo pensamento substitui o velho, ou um contamina o outro. Porém eles sempre vão estar lá, presente no homem.
Neste contexto, não existe forma de se encher um recipiente já cheio. Assim é o homem, cheio de condicionamento, pré-conceitos formados, respostas superficiais e pensamentos manipulados.
Um recipiente cheio de líquido pode ser contaminado, porém, a contaminação não corrompe o liquido em sua totalidade. Assim, também é o pensamento humano. Eis, que ele pode ser direcionado, manipulado e despertado. Pois, o pensamento original que se esconde no homem, não se corrompe totalmente, assim como o artificial que invadiu o ser.
No entanto, o que foi derramado não se junta nas mesmas proporções jamais. Porém, como este líquido foi derramado, intencionalmente ou involuntariamente?
O líquido derramado, é sinônimo de recipiente vazio. Um recipiente com um grande potencial de ser preenchido. Mas por quem e pelo que? E será que o recipiente ficou vazio mesmo?
Não raro, é depararmos com situações em que pessoas bem instruídas, largam tudo na vida, para seguir uma seita, ideologia, sonho,..., como também, é notório nos presentes dias, seres humanos que se aproveitam disso.
Por que tanta loucura?
Loucura, nosso condicionamento assim interpreta isto. Mas poucos interpretam, a coragem de romper com o convencional e se arriscar ao alternativo. Vemos, o nosso temor, refletido em nosso próprio pensamento e a partir disso, percebemos que não conseguimos reunir forças para o enfrentar, sem apoio ou incentivo externo de um contexto voluntário, involuntário ou acidental. 
Independente desta decisão, observamos muitos recipientes serem esvaziado, para serem preenchido, mas pelo que?
É este o problema, somos copos cheios, tentados a se esvaziar, por um propósito. Porém, se estamos meio cheio, nenhum interesses recebe livre acesso, sem ser interpelado. O novo se contamina com o velho. Pois, se parte de alguma coisa, carregando uma base praticamente imutável.
Nada se contempla de portas abertas. Como nenhuma nova caminhada se faz com os olhos fechados. Porém, quem esta manipulado, acha que esta com os olhos abertos, como acha que suas decisões são fruto de sua independência racional.
O Librorum Prohibitorum, é proibido por isto, não aceita mente vazia, tão pouco, busca esvaziar mentes, mas, sim, busca fazer o ser aproveitar tudo que aprendeu, para que este tire proveito do inter-relacionamento de seus conhecimentos de forma a proteger uma harmonia consciente, contemplativa e não viciada em dogmas e ideologias.
O proibido é o mergulho de corpo e alma, no que não entende e domina; o proibido é defender a harmonia, mas obrigar através de ideologias outros a praticarem; o proibido é exterminar a anomalia, sem ter exterminado a fonte geradora; o proibido é nadar nas profundezas, mas se afogar nas superficialidades. O proibido é adquirir consciência sabia e continuar imperfeito e praticando imperfeição.
Mas o que é proibido atualmente é romper o proibido. Ou seja, involuntariamente ou não, quem deslumbrou estas escrituras, foi preenchido, pelo que era proibido para afrontar o protegido de proibições e saborear sua essência.    
O ultimo propileus, é a sua saída e eterna entrada, para um universo, que te acompanhará por onde você for e estiver. Mas você foi avisado disso. Entrou de curioso, porém, não seja curioso de enfrentar as profundezas com ações superficiais, simplesmente para satisfazer seus desejos. Pois, isto já se contradiz com tudo que se tentou explicar até aqui. Mas será que houve um entendimento de alguma coisa, no contexto desta grande escritura?
Não busque metáforas na realidade, mas busque a realidade nas metáforas. Este é o seu propileus, um portal que não é mais aberto ou fechado pela realidade, mas que esta dentro de você, e onde só você o protege, independente dos outros, mas vinculado a eles, numa lógica, que ao se contemplar, se contempla bem mais do que se esconde, em um contexto do que sempre se procurou.
O último propileus, é você, é o seu lado humano racional, e seu lado leão, natural. Dois lados, diversas alternativas em cada lado, como também a negação deles, que só você vai descobrir onde irá chegar. Mas, é o preço, que todos pagam, por descobrir, o que não faz sentido, mas que controla o ciclo. Um ciclo, que se busca quebrar, para algo novo criar e aprender com tudo que se gerou de consequência por este fato.
É o seu caminho e seu mundo agora. A partir deste momento, estará apenas na companhia de suas reflexões, observações e do livre arbítrio de seguir uma conduta que fundamente o que superficialmente concluiu. Pois, quanto mais se descobre, mais superficial fica nossa reflexão, no entanto, os atos inconscequentes realizados por um ser que chega neste estagio de sabedoria, terão sempre um efeito de cobrança e culpa maiores e mais significativos, no que tange, se eles tivessem ocorridos, ainda no período da ignorância.   
O que fará com estes conhecimentos?
Agir da forma como já foi alertado?
Fechar este livro não adiantará mais. Porque ele já esta dentro de você. Mesmo mal interpretado, porém, uma duvida sempre lhe perseguirá, independente se ligado ou não as escrituras: será que interpretei direito o que foi expressado, observado, experimentado e vivido?
Parece estranho, mas não deveria ser. Mas quando se alcança um estágio menos ignorante (“superior”), fica notória nossa ignorância. Descobrimos, que tudo que sabemos, é pouco para responder tudo que nos interessa, para viver e entender o bem comum. Isto ocorre, porque buscamos sempre no complexo, justificativas para ações comuns. 
Descobre-se que a noção que se tem das coisas é tão superficial, que até nos deixa decepcionado quando lembramos que somo seres racionais. Mas isto é apenas uma das maravilhosas noções, que nos incentiva a evoluir. Mesmo, não sabendo para que  evoluímos. Principalmente se racionalizarmos que iremos morrer um dia.
O que sabemos e onde o ser humano consegue chegar com suas respostas e indagações, parece ser apenas o básico do que é essencial. Mas porque racionalizar além deste ponto, se isto já é o suficiente para poder sobreviver bem?

Porque é no essencial, que possivelmente, o homem aprenderá a utilizar sua real e eficiente racionalidade. E a partir disto, para de se comportar como anomalia, e se tornar um construtor do futuro, sem ser um conspirador involuntário.   

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

PROGRESSO?




Notoriamente o ser humano se destaca e leva vantagem sobre os outros seres devido a sua capacidade intelectual. Porém, em contra partida é o elemento da Natureza que mais altera o planeta Terra.
Não existe um meio de estagnar as alterações, pois o Universo é uma constante e permanente alteração. E se levar em consideração que a sorte do acessório (os seres humanos) é consequência da sorte do principal (Universo), então seria possível admitir que o homem segue o padrão.
Porém, poderia se expressar que não é bem assim. Principalmente se levar em consideração que as mudanças promovidas pelo progresso aceleram demais as mudanças que ocorrem no meio e que afetam o homem e não é acompanhada pelo instinto de adaptação que é outra característica dos humanos.
Mas o Universo muda constantemente, e o homem é composto dos mesmos elementos que formam o Universo, então onde esta o problema?
O problema é que o suposto progresso corrompe e limita a intelectualidade forjada na sabedoria. Ou seja, apenas enche o ser com conhecimentos, mas não com mecanismos que lhe permitam usar para o “bem geral de fato” mas para o bem superficial de consequências que agravam outros problemas.
A atual concepção de “progresso” não respeita a Rede. E por efeito, este desrespeito compromete a existência do ser. Mesmo tendo por perspectiva que um dia a humanidade irá desaparecer. Mas porque não adiar este dia para mais tarde?
O homem se diz superior aos outros animais. Porém, os outros animais só satisfazem as suas necessidades biológicas e não as psicológicas, alteram o meio o menos possível. Um cachorro por exemplo já se contenta com um carinho, o ser humano busca sempre mais; já o rato só se reproduz se o meio lhe fornece água e alimento para a prole, já o ser humano se reproduz por acidente, irresponsavelmente, sem contemplar sua realidade. Resumindo o progresso contemporâneo, visa a atender as vontades psicológicas humanas, e por este motivo que a sociedade colhe a violência, doenças, tristeza,... Onde esta o intelecto superior?
Mas se o progresso fosse norteado a não afrontar a Natureza e atender somente a real necessidade de sobrevivência humana, sem se contaminar com a moda, luxo e interesses econômicos, talvez a realidade da humanidade, seria mais prospera.       
Mas se o fim é inevitável, por que se preocupar?
A resposta para esta questão se resume a uma outra pergunta: “qual a melhor morte: morrer em meio a um inferno ou morrer em meio a um paraíso de forma natural?”
É contraditória tal pergunta, já que a ideia é evoluir sem se submeter a emoções mais profundas. Porém, viver em um mundo sem lei, toxico a vida e principalmente de aparência, não seria um bom legado para as futuras gerações. Da mesma forma que não podemos legar para o futuro da Terra, gerações que agravem mais os erros que nos produzimos no presente.
Viver é primordial, mas preservar o meio para que outros também possam desfrutar da vida é essencial. Diante disso, se questiona: que modelo de progresso realmente interessa para nós?   

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Não precisamos de um novo herói.

Ontem assisti um filme da década de 1980 (Mad Max - Além da Cúpula do Trovão). Uma obra de ficção cientifica que tem como tema a falência da civilização após as Guerra Nuclear. Nesta década a Guerra Fria influenciava a industria cinematográfica pois inspirava autores a imaginar como seria o pós-guerra. 
Mas a questão não é esta, pois, por um momento comecei a prestar a atenção na trilha sonora em especial a música de Tina Turner : "We Don't Need Another Hero" (Nós não precisamos de um novo herói)  e comecei a refletir fazendo uma analogia com a realidade e comecei a questionar: Quem é a Cúpula do Trovão na realidade? Quem são os nossos "heróis" (exemplos de vida)? Por que se comportamos como crianças?... 

Nós Não Precisamos de Um Outro Herói

Fora das ruínas,
No lado de fora dos escombros,
Não podemos cometer o mesmo erro desta vez.
Nós somos as crianças,
A última geração.
Nós somos aqueles que eles abandonaram para trás.
E eu me pergunto, quando nós vamos mudar,
Vivendo sob o medo, até que nada mais reste...

Nós não precisamos de um outro herói,
Nós não precisamos saber o caminho para casa.

Tudo o que queremos é vida além, a cúpula do trovão

Procurando por algo [em que] possamos confiar,
Tem de haver alguma coisa melhor lá fora.
Amor e compaixão,
O dia deles está chegando.
Tudo mais são castelos construídos no ar...

E eu me pergunto, quando nós vamos mudar,
Vivendo sob o medo, até que nada mais reste...
Todas as crianças dizem:

Nós não precisamos de um outro herói,
Nós não precisamos saber o caminho para casa.

Tudo o que queremos é vida além, a cúpula do trovão.

Então, o quê fazemos com nossas vidas?
Nós deixamos somente uma marca.
Nossa estória brilhará como uma luz
Ou terminará no escuro?
Entregue tudo ou nada.
Nós não precisamos de um outro herói...


domingo, 15 de dezembro de 2013

O QUE NÃO SE QUER VER


O homem luta hoje por coisas que á tempos atrás jogava fora. Nesse tempo o ser humano tinha mais do que necessitava. Porém, achava que não tinha nada. Ou melhor, o que desfrutava não lhe dava satisfação. Pois, era o prazer que deveria ser alimentado e saciado e não mais a sobrevivência.
Nesses tempos em que o homem tinha tudo, mas nada lhe trazia satisfação. Existiam grupos de pessoas com pensamentos diversos que lutavam pelo poder para buscar a paz. Não é uma certeza, mas foi por causa de livros sagrados que pregavam a paz e livros  doutrinários e filosofias que buscavam a igualdade, a liberdade e a evolução que a grande guerra começou. A paz virou utopia. Palavras de livros e teorias. E estas palavras acalmavam os homens e os viciavam. Era um entorpecente ocultado. Que faziam as pessoas imaginarem e sonharem. Mostrava um mundo tão exuberante. O problema era quando o efeito passava. O que ninguém via naqueles tempos, é que o grande segredo das palavras que davam alicerces ao poder, estava na simples ação de explorar o que se ocultava de ruim nas pessoas.  Palavras de ordem, de conforto e de norte só funcionam no caos. Sem caos, não há necessidade de pregar a ordem e discursar sobre a promessa de paz.
A paz existia. Morava na sabedoria de saber viver e utilizar o que naturalmente lhe era concedido com abundancia. Mas o homem se iludiu com a pax, e ela o alimentou sem medir esforços.
Ah! Nesses tempos, onde o sol apenas aquecia os humanos, não os queimava como hoje. Onde era possível identificar o ar puro e dele retirar o prazer de respirar. Mas nem isto era capaz de saciar o homem. Hoje o ar carrega a morte com seu toque que penetra no ser se manifestando em seu corpo de forma lenta no contexto do que gera e da forma como o próprio corpo se consome.
O homem não era eterno, mas vivia o suficiente para seu espirito e feitos vagarem por gerações, mas nos tempos que não quero ver, o homem mal consegue viver um quarto que seu ancestral mais evoluído conseguia. E seus feitos morrem com ele.
Nesses dias que não quero ver a paz existe quando o ser morre. 
Talvez a ignorância que o homem desfruta nesses dias que não quero ver, seja a mesma realidade que se oculta atrás do cenário dos tempos em que o homem tinha tudo, mas nada lhe trazia satisfação.
A paz que me traz satisfação é tão simples, fácil de adquirir e espontânea, que se contradiz com a paz que aqueles que estão a minha volta querem desfrutar. Porque eles se entorpecem com palavras. E seus sentimentos lhe levam a um mundo incompatível com o inferno que desfrutam. E isto eles não verem. E por causa disso que nos dias onde se jogava o que hoje se luta com a vida, eles alimentaram a guerra, propagaram a palavra sob o clivo da pax, da virtú, da liberdade e da igualdade. Colheram o mundo que buscavam. Livre, onde o homem é o lobo do homem; igual, onde ninguém tem mais que o outro, pois tudo é de todos já que não há o suficiente para todos; de pax, onde a morte do inimigo é o alivio e a garantia de sobrevivência até o dia seguinte e por fim a vertú; onde a riqueza esta em ter o poder, ou seja, o suficiente para lhe fazer sobreviver.
Este é o tempo que não quis ver. Mas ele escorre como a água com gosto. Que se bebe para viver o momento, mas que sabe que se esta tomando um veneno que apenas lhe adiantara a escuridão em um futuro.
Mas os homens lutaram por democracia, anarquismo, nazismo,..., conseguiram, lograram êxito, eles agora são países de um homem só, com suas leis e ideologias. Esses são os tempos que por castigos alguns presenciaram. E se arrependem. E chegaram a conclusão que o homem nasceu para ser escravo porque nunca soube ser senhor e tão pouco entendeu porque deve ser servo em muitas circunstancias.
Nesses tempos as baratas, escorpiões e ratos vivem em grupos e até numa espécie de comunidade como sempre fizeram, protegendo seus pares, caçando e lutando pela sobrevivência dentro de suas realidades naturais. Já o homem, caça o próprio homem, se alimenta da carne de seus pares e só se agrega por interesse. Pois não confia mais no seu semelhante, não há simpatia. Existe guerra por um pedaço de vidro.
Quando os livros sagrados existiam, se falavam nos deuses, se escreviam sobre eles, se fundavam palavras pela devoção a eles. Mas eram tantas palavras e poucas ações. Havia intolerância que surgiam no contexto da pregação da paz. A mesma pregada por todas as palavras tecidas e ditadas pelos deuses. A grande contradição, era que se lutava pelas palavras, e não para praticar o que realmente elas expressavam. E o pior era que o deus era o mesmo, porém adaptado a cultura e tradições diversas. Mas o homem queria a paz, respeito, justiça,... sem sequer tenta-la buscar com suas ações. Hoje não há deuses ou palavras sagradas. Só existe a necessidade de sobreviver. E quando se consegue se comunicar com alguém amistosamente percebesse que é melhor cada ser descobrir e se confortar por si só. 
O ignorante ri do sábio, pois ele não percebe a distancia que ficou do conhecimento que o sábio possui, que o interpreta como um ser que só expressa bobagem. Mas os poucos sábios que existem não riem dos ignorantes. Mas se entristecem por deixarem o homem chegar a aquela condição. Estes são tempos em que a roupa e a aparência possuem mais credibilidade que as conquistas que um homem colhe na vida, em campos onde muitos viram utopia e adversidades insuperáveis. Mas estes são tempos recentes. Tempos que este tipo de ignorância corrompia até quem carregava o conhecimento e também as palavras sagradas. 
O tempo do fim. Quantos “fim do mundo”, presenciei. Todos pregados por rebeldes sem fundamentam que se credenciavam em uma suposta fé. A fé na morte! Mas, é louvável acreditar, mesmo não sendo uma fé verdadeira. Pois, tanto quem prega quanto os que acreditam, compartilham de um micro universo que vaga na realidade. E nesses tempos que isto acontecia, observei muitos não religiosos e tão pouco ligado a qualquer propagação de profecias tirarem proveito dos que tinham fé. Eis, que estes lhe tomavam o seu reino de forma legal mas desonesta. Já que se aproveitavam da condição dos alucinados, para comprarem a preços insignificantes aos valores reais seus bens. Da mesma forma que vendiam “lixo como sendo ouro”. Mas estes eram o “tempo do fim”. De um lugar que causava comoção se acabasse. Hoje, os que viveram estes tempos, sonham com ele. Pois, havia algo a temer. Já nos tempos que não quero ver, seria uma benção se tudo realmente tivesse um fim. Porque viver no nada e com nada, é pior que desaparecer.
Nesses dias que não se deseja, carrego angústias e magoas, por não ter percebido os ensinamentos da Física sobre o espaço e o tempo, o qual não se configuram como não existente, mas sim como o nada que possui a capacidade de conter tudo que existe. Inclusive o fim disso tudo, sem ser contaminado por ele. Neste contexto o fim é a sensação no meio do nada. Um castigo que nem o maior propagador do fim mereceria. Mas são tempos que eu não deveria ter visto. Mas os vi, porque colaborei com eles com a minha passividade e imperfeições não corrigidas, mesmo conscientizados dela.