domingo, 22 de dezembro de 2013

A CONTRATIO SENSU


No mundo das coisas que não se entende, se encontram informações realmente incertas, nascidas no contexto do medo, de um devaneio emocional, de uma estória interpretada como real. Mas que na verdade era só uma grande mentira e até no seio das ilusões causadas por drogas (remédios, entorpecentes, bebidas,...). Resumindo, no mundo das coisas que ainda não se entendem é grande o numero de informações que só prejudicam a compreensão de sua essência.
Em observância a isto, é necessário explicar que as observações e contemplações expostas neste propileus, são de características a serem provadas dentro de uma suposta racionalidade metódica e processual. Porém, como provar algo que não possui forma? Do mesmo jeito que os homens descobriram que a menor partícula da matéria são os quarks e glons, por exemplo. Ou seja, investigando, contextualizando o que descobriam,...
Porém, existe um outro problema que persegue toda informação. E que se tornam comum no universo da parapsicologia, exoterismo, ufologia, e ciências relacionadas ao mundo do que não se entende. Ou seja, alguém de forma proposital inventa uma informação falsa e propaga para o mundo. E por consequência encontrar receptores que facilmente aceitaram isto e por efeito ainda defenderão esta com argumentação fundamentada e tudo mais. Não muito diferente das pessoas que defendem as conclusões interpretativas das teorias de Marx, como também de outros filósofos de pensamentos diversos como se estes expressassem realmente o que eles essencialmente queriam transmitir. E com um agravante: a cegueira e a surdez. Pois, eles não acreditam como pesquisadores, mas devotam com fé o pequeno mundo (ou melhor a pequena bolha), que constroem sem perceber que o que criam lhes contaminam a tal ponto, que se tornam diferente em estado físico e comportamental a ponto de serem mais parecido com uma anomalia cancerígena do que com um ser em evolução livre. Eis, que estão evoluindo, mas sob condicionamentos sociais e paranóicos, ou seja, evoluem em estado de prisão.
Para se entender as coisas que não entendemos, a principio devemos nos dedicar a uma pesquisa. Porém, sempre vivendo o dia-a-dia. Auto-avaliar nossos raciocínios; contextualizar suas imperfeições; verificar se não estamos contaminados por ele e principalmente perceber que eles evoluem e que nós também evoluímos. Pois independente se o mundo que fazemos parte é real ou não; se tem problemas ou não; se esta condicionado ou não. Nunca devemos de deixar de viver, pois é a partir desta ação que aprendemos. Que observamos e vivenciamos as relações humanas e seus diversificados lados e consequências. E por efeito, fazemos nossos pensamentos evoluírem. Mas sempre prestando atenção se eles não estão altamente afetado por aquilo que achamos que é novo, mas que em sua essência já existi.
Seria eu um irresponsável em tecer que as coisas que não entendemos são fenômenos que existem, mas que derivam de energias ou de complexos sistemas ainda não contemplados pelos homens. Pois, como foi tecido, existirão pessoas que acreditarão cegamente nisto. Diante disto, para não cometer o mesmo que fez um irresponsável escritor, que um dia disse que encontrou uma cidade formada por alienígenas na Ásia, o que fez com que surgissem milhares de teorias, expedições, documentários sobre o assunto. Porém, antes de morrer expressou que tudo que escreveu era uma mentira para ganhar fama e sucesso. No entanto, ocorreu um problema, poucos acreditaram nisso. Ou seja, uma mentira que se tornou “verdade”.
É ai que entra um questionamento já tecidos em propileus anteriores, sobre a ideia de esconder a verdade contando a verdade. É lógico que no caso do escritor supracitado, ele realmente mentiu, pois ele nunca existiu. Ou seja, um nome falso, currículo falso, que gerou uma estória que muitos acreditaram e até hoje acreditam. Estas são as armadilhas desse mundo.
O mundo que você visita agora é contraditório. A verdade muitas vezes se esconde na ficção. E a ficção se esconde em um contexto real. É um mundo onde provar algo é afrontar a fé. E o pior, é negar o deus doutrinário. Porém, é o caminho para chegar até a ele (para quem acredita). Pois, levando a hipótese que os deuses que devotamos eram seres alienígenas que se utilizaram desta característica para desenvolver seus objetivos aqui na Terra. Então se deduz que estes seres alienígenas também possuíam uma idéia de um ser divino. Então se questiona, que força sobrenatural é esta que os alienígenas tão desenvolvidos e evoluídos devotam, a ponto de ser uma referencia expressada em suas ações de reconhecimento do planeta? Seria o Deus real, aquele que muitos acreditam, mas não o deus doutrinário? Que energia exótica é esta que nos desperta devoção independente de doutrina, que mora em nós, que promove acontecimentos sem explicação?
Este mundo que você entrou é muito complexo. Pois fala de assuntos que recepcionamos com o ponto de vista místico. Mas que na verdade, se não fossem condicionados e distorcidos por doutrinas religiosas tranquilamente seriam já de domínio publico sem o peso de pré-conceitos culturais e intelectuais. Já que se trata de um conhecimento popular, antigo, intrigante e que merece atenção. Pois, muita coisa que a muito tempo era magia, hoje é tecnologia.
As vezes questiono se é realmente a Ciência que negou a religião. Pois, observo o movimento Nova Era, o qual tem por objetivo a harmonia social, paz, combater ação ruim com uma boa ação, respeitar e compreender todas as doutrinas religiosas,... cujo, seus integrantes elaboram estudos sobre as mais diversas manifestações energéticas, sobre-natural,... congregando tanto a Ciência e a Religião. Este movimento descrito, é repudiado pela religião cristã, islâmica, judaica,... Por quê?
Segundo muitos fanáticos e manipulados, citam que é coisa do senhor das trevas. Ou seja, os mesmo que argumentam isto, são os que acham que o inferno (as trevas) é onde os corpos queimam no calor do fogo. No elemento que produz luz! Se tem trevas, não tem luz. Se existe fogo para queimar, não é um fogo que produz luz, mas sim escuridão, ou seja, chamas negras que produzem frios.
O que foi tentado complexamente demonstrar é que as pessoas que “protegem” a religião, não sabem o que é fé, como poderia ser um inferno, o que é unipresença, unipotência, uniciência,... e o pior, será que elas aceitam saber? Como elas entendem o desvendar desses segredos? Quem será “morto”, deus ou as doutrinas?
Por esta breve racionalização, já se percebe que é um assunto mais complexo que o combate da anomalia essencial. Já que esbarra no condicionamento perfeito dos humanos. Que a princípio, ainda é eficiente para se impedir o caos e o aumento descontrolado das anomalias.

Esta introdução, nada mais é que um aviso sobre um mundo, que transformam “homens de fé” em ateus, e ateus em homens de verdadeira fé. Porque da inicio a um universo onde primeiramente para entendê-lo, se deve acreditar inicialmente em informações sem forma. Para posteriormente verificar a sua veracidade e desse processo apreender e retirar dele caminhos e fundamentos para outros. Porque tudo é composto de quarks e glons, então estão interligados.

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