Os
que passaram se alimentaram deste universo, beberam da essência e respiraram o
que não viam. Alguns morreram ao passar por este universo. E o que sobrou foi
somente sua alma. Outros estão vivos, mas caminhando como mortos. Pois, a sua
alma foi morta. Mas existem aqueles, que renasceram sem ter morrido.
Por
estes mundos, atravessaram invasores, desfrutando de tudo o que viam. Porém,
sempre impondo sua cultura, tradições e filosofias. Aprenderam muito, mas não
entenderam nada. Entraram como predadores e saíram como exterminadores. Pois,
vivem de sonhos que não são seus, mas de alguém. O invasor venho para
conquistar, mas com seu livre arbítrio já conquistado. Entrou como ameaça e sai como anomalia potencial. Já
que destruiu o que queria, e coletou o que lhe importava.
Mas
por estes portões entraram bandeirantes, procurando muitas coisas. Mas
descobriram que estas não precisam ser encontradas. Porque elas já eram
carregadas por eles. Descobriu segredos que se escondiam em seus universos.
Deixou marcas, que alargaram fronteiras e se propagaram com cada descobertas.
Porém, deixaram de carregar a fama de boa gente.
Existem
os que passaram sem querer. Observaram, viram o que não era ver. Não entenderam
nada. E neste mundo ficaram presos. Pois, agora os carregam como maldição. Foi
o preço combinado. Mas agora este mundo virou um labirinto. Onde para sair
dele, se deve viver.
Porém,
passaram os que acham que são sábios e filósofos ou entendem de algo. Entraram
como invasores, se comportando como bandeirantes mas refletindo por instinto.
Não aprenderam nada. Não viram além do que estava escrito. Apenas visitaram o
universo.
Mas
a aqueles que perceberam, que tudo isto não passa de uma grande imperfeição que
reflete a alma humana. Nada de novo, mas tudo que leva ao caminho do novo.
Observaram as essências e as interligações dos raciocínios. Concluíram que nada
é conclusivo, mas apenas um ciclo, que ganha uma complexidade que tange uma
alvorada que sempre se renova na luz que foge a compreensão.
Mas
todos comeram, beberam e respiram este mundo. Todos agora fazem parte dele,
porque ele faz parte deles. É por isso que o homem evolui como rede, e não como
de forma separada.
Aceitar
ou não aceitar é uma questão de época. Porque o que foi visto nesse mundo não
se contempla com uma simples passagem, mas com a experiência de percebê-las na
estrada da vida. Não existe um momento exato para acontecer. Existe o momento
em que a percepção capta e liga ao conhecimento um dia adquirido.
O
tempo não existe. Pois, na rede ele é o passado que se interliga com o presente
a partir de experiências vividas e nas perspectivas de serem vividas a partir
da história do passado, presente e futuro de outro.
Você
passou por este mundo. Mas será que esta passando pelo seu de forma consciente?
Pois, o proibido que você buscou. É o proibido que existe dentro de você. Já
descobriu a essência dele? A maior busca que se faz, é buscar saber o que
realmente buscamos. E isto transcende a busca inicial.
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