Por
que as pessoas apreendem e facilmente realizam e propagam as ações consideradas
e condicionadas ruins, voluntárias ou involuntariamente?
Não
raro é perceber que o que é considerado como certo é algo difícil de aplicar no
contexto real. Pois em um contexto de observação é difícil aplicar a conduta do
bom senso e da integridade. E mais difícil é colher estas ações de condutas de
outros semelhantes. Tudo que se tem são tentativas de se aproximar do
condicionamento da idealizada manutenção da boa convivência. Mas ela existe e ainda
predomina. Eis, que se não fosse assim, o homem já teria se destruído, ou
estaria vivendo a partir de seus instintos.
No
entanto, o que é sedutor e que proporcionará muitos frutos sobre a gênese da
manipulação é decifrar o enigma de por que as coisas consideradas ruins, é
sempre melhor recepcionado pela psique?
É
uma questão no mínimo essencial. Já que, isto revela uma tendência humana ou
simplesmente psicológica que pode indicar um universo que foi alterado
artificialmente ou propositalmente cujo, uma das consequências é a dificuldade
e resistência ao condicionamento, expressada em ações que provoquem uma reação
que promova uma revolução real no contexto desta artificialidade e com isto
restaure a primordial rotina natural.
O
mal expressado pelo homem na forma de sua fácil recepção em contraste com a
difícil pratica do bem, possivelmente seja um sinal da existência que exista
algo extremamente errado. Mas que por algum motivo é dificultada a sua
contemplação.
Soam
estranhas estas palavras supracitadas. Mas é uma das muitas respostas que se
encontram quando se busca entender a manifestação “mal”, em sua gênese. Ou
seja, por que o “mal” é tão sedutor? E a partir dai racionalizar sobre o que
realmente carrega a essência denominada de maléfica.
Este
é um segredo que ajuda a explicar o que é a existência e a missão dos homens.
Porque ele faz refletir sobre a gênese dos elementos que formam os conceitos
que forjam os condicionamentos da nossa realidade.
Quando
se busca contemplar a verdade que transcende o que é condicionado como
plausível, se necessita quebrar alguns paradigmas, regras e explorar um
universo proibido. No entanto, o explorador deve estar consciente de um fato
relevante: explorar é diferente de se envolver.
A
partir deste aviso essencial, é possível então demonstrar através destas
imperfeitas palavras, um pensamento de fundamental importância para qualquer
Guardião, mas que assusta e pode criar um certo mal entendido se contemplado
superficialmente, já que este propileus é a entrada para o que se contempla
como caminhos das sombras.
Pelos
caminhos das sombras se contempla o condicionamento mal, porém, vinculado a
abstrata essência maléfica. E não a artificializada por interesses de essência
questionável. Então, que mal deve ser explorado? Pois, se quer conseguimos
verificar o que é realmente maléfico. E é por este motivo, que se intitulou
este propileus, de “Conhecer o Mal”, principalmente se levar em consideração
que muitas circunstâncias que são propagadas como mal, não o possuem, como também,
muitas circunstâncias propagadas como bem, possuem a essência do mal. E como
identificar então? A resposta mais plausível é: conhecendo-as, observando-as e
analisando-as profundamente, sua real gênese e ciclo existencial até o seu
objetivo final.
Para
se conhecer o mal, primeiro deve-se compreender o artificialismo que contempla
as ideias de bem e mal, as quais já foram explicitadas em um especifico e
importante propileus. Porém, neste universo já apresentado, apenas tentou se
demonstrar o mundo do condicionamento dos valores que carregamos.
Agora,
este propileus, se propõe em demonstrar a importância de se conhecer a essência
maléfica, desvinculada de valores artificiais, para atingir o objetivo de
“combatê-lo”, sem utilizar-se de armas providas por ele e que no final do
processo só o alimentará mais. Pois, querendo ou não, a essência maléfica não é
uma artificialidade, mas sim, um fenômeno que existe dentro de qualquer ser
humano, que muitas vezes é despertado involuntariamente no desencadear das
consequências do não controle sobre as emoções, independentes destas serem
condicionadas ou não. Porém, o grande problema é quando a essência maléfica é
despertada voluntariamente, sob o controle da racionalidade e de interesses
íntimos confusos conhecidos, mas não tratados na pessoalidade da vontade de
buscar um caminho alternativo que não afronte o bem comum.
No
entanto, existe uma questão, o mal essência é um valor artificial mais profundo
ou um fenômeno natural que realmente existe? Parece estranho levantar tal
questão, toda via se verificar bem existe uma identificação de certos
comportamentos humanos que recebem uma valoração. Porém, se buscamos o mal
essencial na perspectiva natural, como deveríamos proceder para verificar este
mal na Natureza? Pois, se o homem é um filho da Natureza, os outros animais e
vegetais não deveriam carregar este mal essencial?
Uma
questão complexa de resolver de maneira não superficial. Mas que transcendera
as explicações místicas, filosóficas e cientificas que não responderão de forma
a convencer que a essência maléfica que o homem carrega, seja natural.
Mas
a essência maligna existe, independente de seu status natural ou artificial. E
de forma contundente se relaciona diretamente com o processo de sobrevivência,
controle natural do meio ambiente e consequentemente como principal vetor e
motivador do processo de evolução.
Reconhecer
que possui o mal dentro de si, é o primeiro passo para o controlá-lo de forma
mais eficiente. Perceber ele se manifestando de forma tímida ou mais avançada e
posteriormente tentar controlá-lo a ponto de dificultar muito seu ressurgimento
nas atitudes e ações cotidianas distante do controle da reflexão e
racionalidade neste sentido, é um passo determinante no caminho da contemplação
de explorar o bem no mal (combater o mal utilizando realmente uma ação boa).
Ensinar este processo é um grande passo para inibir o aparecimento de
anomalias, e não condicionar pessoas a seguir um condicionamento carregado de
interesses.
É
nesta perspectiva, que existe a necessidade de explorar, estudar e refletir
sobre o que as pessoas e consequentemente a sociedade entende como algo
maléfico, como também, é necessário perceber que nem sempre a ação é ruim, mas
a consequência gerada é. Porém, existe o cuidado de não confundir ação
necessária de essência benévola, com reação malévola de uma situação que nasceu
da essência ruim.
Ou
seja, a essência malévola é tão contagiosa, que mesmo buscando se fazer o bem
no contexto de um afrontamento com o mal, a pessoa que não policia sua reação,
poderá cometer ações maléficas fantasiadas de ações boas. Propagando desta
forma o mal que estava combatendo involuntariamente.
Porém,
como lutar contra uma anomalia sem ter que utilizar de ações maléficas?
Realmente,
esta é uma questão que determina quem venceu o mal e quem ainda o alimenta. No
entanto, se hoje existe o confronto, é porque ontem, quando a anomalia não era
o que é agora, foi deixado o mal se desenvolver, e por este motivo o mal se
desencadeou de forma mais contundente.
Não
é com palavras que combate a anomalia, mas com um processo de conscientização,
de respeito ao livre arbítrio e de propiciar conhecimentos condicionados como
proibidos, a aqueles que estão descobrindo o cotidiano da sobrevivência e do
bem comum.
Isto
se dá, porque quem entra em contato com a informação “proibido”, fica curioso
em saber por que ela ou um fato foi ou é proibido. Mas a curiosidade é tanta,
que mesmo tendo informações sobre tal fato, quer conhecer para saber se é
verdade o que se dispuseram sobre ela. E é ai que se percebe a falha do
condicionamento proibido. Pois, muitas vezes, o indivíduo descobre um mundo que
foi artificializado de mal, mas que na verdade se quer passa perto dele. Em
consequência, racionaliza que as outras coisas supostamente propagadas como
proibidas, não são ruim, e se aventura nesses outros mundos proibidos com a
perspectiva de que não irá achar nada de ruim, quando na verdade, os novos
mundos explorados, realmente foram condicionados sob a perspectiva verdadeira
de perigo real.
Diante
deste exposto, que se identifica o perigo, já que, um primeiro momento, o aviso
de “proibido”, “maléfico”,... , foi construído a partir de uma mentira, que
potencialmente faz desenvolver na pessoa enganada o sentimento de descrédito
nas informações que realmente partem da verdade.
Se
as pessoas querem combater o mal, então não criem caminhos que levem até ele,
como também, não invente a maldade onde não existe. Pois, estas ações, são de
essência maléfica.
Conhecer
o mal, é justamente identificar a mentira que cria o mal que não existe na
pratica, para o diferenciar do mal essência a ser combatido. Pois, quando o
voluntario vai preparado para explorar e identificar o mal, ele já se blinda de
diversos cuidados. Se não identificou nenhuma manifestação grave do mal, ficará
atento as circunstancias maléficas erradamente toleradas, para não cair em
armadilha. Mas se caso vir encontrar um mal significativo, estará pronto a
evitá-lo sem entrar em conflito ou se envolver com ele. Bem diferente de quem
não mais vê credibilidade em certos avisos ou informações. Que infelizmente vai
desprovido de qualquer cuidado mais amplo em relação a uma abordagem maléfica.
Ou
seja, não se experimenta o mal, como se imaginou inicialmente, se observa e o
analisa. O estuda e verifica como se comporta, propaga, sob que interesse,...,
mas nunca se vincula a ele. Isto é necessário, porque para se poder vencer o
mal, existe a necessidade conhecê-lo e
identificar a sua fraqueza e explorá-la. Sua fraqueza é a essência boa que esta
encarcerada no ser que o carrega e propaga, que muito raramente aparece. Mas
aparece. Da mesma forma que o mal mais radical, aparece e se expressa em nós,
em momentos que não conseguimos controlar nossos sentimentos e reações a
circunstancias fora do previsível.
Conhecer
o mal é desmistificar lendas e afrontar a hipócrita moralidade e ética
condicionante. Pois o que é moral e ético, deveria ser necessariamente o bem
real e verdadeiro, e não o falsificado e artificializado, para proteger
interesses, que sequer necessitariam de proteção, se fossem disposto em
essência e não através de metáforas mentirosa para esconder sua real realidade.
As pessoas que conhecem a verdade, dificilmente se envolvem com a mentira,
mesmo tendo as conhecido por alguma circunstancia da vida.
Proibir
de se buscar a verdade é fazer o mal. Um exemplo é a visão que o leigo possui
da maçonaria. Pois, segundo muitas doutrinas cristãs, ela é propagada como
coisa de Lúcifer. A tal ponto, que para muitos o simples fato de ler um livro
maçônico já é um pecado. Ou seja, como alguém vai saber se o que falam desta
filosofia, é realmente o que falam, se este não pode nem chegar próximo as
informações que respondem as questões que busca julgar se coerentes ou não com
a verdade. Onde esta o mal a principio: nas palavras repetidas sem reflexão e
fundamentação ou em uma literatura maçônica, feitas por maçons, que prestam
esclarecimento sobre os seus pensamentos?
Forçar
as pessoas a seguir o que se acha certo, através de proibições em se buscar a
verdade, disfarçadas de pecado, superstições e outros mecanismos, é desencadear
o mal em essência.
O mal na atual perspectiva da sociedade, da a entender
que funciona como uma ferramenta de condicionamento, quando na verdade deveria
ser um marco a ser superado para se alcançar a evolução do ser.
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