Deságuam
o que deveriam ser as últimas considerações sobre as ações humanas.
Considerações em constante estado de metamorfose. Que já se fazem presente no cotidiano,
mas que por sua aberrante racionalização conflitante com a realidade. Deixa de
ter credito. Até o dia, que ela venha a servir a um propósito social
condicionado. Porém, duvido muito, que este dia chegue. Mas dentro do Universo,
tudo é possível, já que foi idealizado.
A
realidade atual é como uma grande estória mitológica. Fatos fictícios, que
ocorrem num contexto de seres e ações reais. Porém, poucos são aqueles que
interpretam a história do homem cotidiano, sem estar afetado, pela ficção da
estória mitológica. Mas como o ser intitulado de duplamente sábio, vai
compreender isto, se pouco conseguiu interpretar a real mensagem escondida nas
metáforas, e palavras, que se encontraram neste texto?
O
homem é um rio poluído, violentamente contido pelas margens. Mas é um rio que
as vezes provoca inundações. Mas passa um tempo, as margens voltam a serem seus
limites.
Até
quando, o homem vai restringir o seu campo de visão.
As
vezes penso se deveria ter escrito este texto com uma escrita mais complexa
(aramaico, cuneiforme,...), onde a letra já é uma metáfora e expressa uma
intenção. Talvez, só assim, o ser humano interpretasse a real mensagem destes
pensamentos proibidos. No entanto, quantos teriam a disposição de ler um
documento de extrema complexidade?
No
entanto somos condicionados a pensar limitado. E os que pensam um pouquinho
mais, são condicionados aos limites de uma doutrina ou ideologia que os fascina
e manipula. E existe um terceiro grupo sem voz, ou doutrina que os prendam, que
simplesmente faz como eu, tece o que a doutrina ou a ideologia não abrange.
Questiona situações e fatos supostamente inquestionáveis. Ou seja, o grupo que
não possui credibilidade. Isto se deve porque a maioria não possui capacidade
criativa e reflexão ampla para compreender o que foi realmente expressado. Já
na outra ponta, do grupo que fugiu um pouquinho da limitação, vê o que foi
escrito com os olhos de sua ideologia ou simplesmente num contexto de defesa a
ela. Ou seja, o “absurdo”, ninguém recepciona, porque foge do que eles acham
que é real e interessante ao que estão condicionados.
Então
tudo que foi escrito, ou se torna subversivo, ou uma utopia. Se tiver a sorte
de se tornar subversivo, ganha credibilidade, independente de se lutar por este
condicionado status. Mas para se tornar subversivo, estas escrituras devem ser
necessariamente condenada por alguma instituição. Entre elas a Igreja e o Poder
Judiciário.
Resumindo,
nenhuma outra instituição ou organização possui este poder de qualificar a
credibilidade de forma tão ampla. Isto porque, o homem é um ser que se motiva
no que é proibido. Pois, se é proibido e gerou consequência, é porque algo de
nocivo gerou a alguém. Que não mais vai se apegar a decisão comum, acordada em
um tribunal. Mas sim vai ser analisada pelo mundo, que ira discutir o que
realmente de ruim existe na obra. É neste momento que as observações aqui
relatadas, ganharão vida e serão
propagadas tão rápido quanto a luz. Pois, estes pensamentos se tornaram mártires.
Parece
estranha tal situação, mais a Igreja Católica, é o maior exemplo de propagação
por mártires. A batata, só se propagou na França porque foi colocada guardas
para cuidar da plantação do rei (bem como imaginou seu idealizador, ao tentar
fazer o povo a plantar batata). O Nazismo no Brasil, só se difundiu e não para
mais de crescer, porque foi criada uma lei, (inconstitucional por sinal), que
proíbe esta manifestação sócio-política. O comunismo, só ganhou força no
Brasil, porque foi perseguido. Resumindo, quando se condena alguém pelo que ele
pensa, através de instituições, se cria e se dá a credibilidade absoluta. Pois,
porque proibir e condenar uma pessoa que escreve um monte de “besteira”.
Supostamente é assim que grande parte dos leigos raciocinam.
Ah!
Mais ele tem que provar! O ingênuo pensa assim. Quem tem teto de vidro, não
quer se expor. Mas, existe sempre os precipitados, que deixam os sentimentos
fluírem, colocando um império de anos,
em um confronto onde alcançarão uma Vitória de Pirro. Que será tão maléfica a
este império e em consequências a outros.
Vocês
nunca pararam para pensar porque não se questiona a veracidade das teorias das
conspirações, como também quem as escreve não sofrem processos judiciais. Ou
seja, é melhor estas teorias andarem livres, como teorias condicionadas ao
processo de duvida. Pois, caso contrário, estas teorias, deixariam o
condicionamento duvidoso, e passariam a carregar algo valioso.
Os
pensamentos proibidos também são assim. Ou vai ficar no universo da duvida, ou
vai ser divulgado pelos mecenas da justiça ou da religião. Mas isto é apenas
uma suposição de como se propagarão estas ideias.
No
entanto o pensamento proibido, ele não é questionável, porque ele se auto-
questiona, no ser. Se manifestando simplesmente em uma nova contemplação, de um
horizonte não observado. Pois, ao contrário das doutrinas e ideologia, a observação alheia, é o foco de analise de
correção de um pensamento imperfeito. E são estas correções, que permitem o ser
evoluir. Porém, sempre observando, a diferença entre influencia, condicionamento
e contemplação sábia.
A
foz não é o fim, mas a formação de um lago, ou a ampliação de uma gigantesca
bacia hidrográfica ou o simples deságue em um mar. A foz desses pensamentos,
também são assim. Pois, ampliam e dão caminhos a outros pensamentos. Quebram
paradigmas.
Era
para ser o fim do ciclo, no entanto, mal se chegou na contemplação perfeita e
possível. Pois, pensamentos moldam e são moldados pelas situações que deles se
originaram. É a motivação para a evolução, uma consequência do processo de ação
e reação, que não tem começo, tão pouco fim. Apenas um norte, sem a
possibilidade de voltar atrás.
Eram
para desaguarem os últimos pensamentos, no entanto desaguaram novas observações
e reflexões. A foz virou nascente, e as margens foram transpassadas por uma
enchente inevitável, causada por um rio assoreado.
Por
algum motivo, estas escrituras ganharam um novo estagio de abstração. Mas isto
já estava previsto. No entanto, o que não se fazia ideia, era que tudo que foi
tecido, já havia ocorrido no Universo antes. Mas, faz sentido, pois se a vida é
um ciclo, as circunstancia que afetam os elementos são cíclicos. Por que então
os pensamentos não seguiriam esta lógica?
Porque
se seguissem, o homem não seria o que ele é hoje. Isto ocorre porque o novo
revoluciona, mas o que foi superado, mantém-se adormecido, se caso o novo virar
velho. Estas escrituras buscam quebrar o ciclo com algo novo. Mas para fazer
isto, houve a necessidade de perceber que tudo que se pensou ser um novo
horizonte, não passava de um horizonte já contemplado, mas visitado por poucos.
A
foz então não desaguou apenas. Não causou o fim ao rio. Mas sim, fez suas águas
desaguarem em uma outra realidade, mas complexa e abrangente. Tão abrangente
que não consegue ser transpassada por pontes, mas sim por barcos carregados,
que navegam solitários, geralmente apontados para uma única direção, quando na
verdade, poderiam escolher qualquer direção, para chegar onde objetivam. Pois,
o mar onde desaguaram as águas, não possuem estradas ou margens que condicionam
e limitam os caminhos.
Esta
é uma nova realidade a ser contemplada, um mundo mais amplo, onde navegar com
um barco cheio, pode ser um risco de naufragar. É uma viagem, onde depender do
vento é estar propicio a se perder e naufragar. É um destino onde lendas e
mitos se tornam realidade, e a realidade vira estória. Um mundo onde o canto
das sereias, só hipnotiza quem não quer vê-las.
Porém,
este novo mundo, possui um limite. E é este limite a ser um dia transcendido.
Quando e como, não foi possível descobrir. Porque para se transcender este novo
horizonte, não se contempla mais a idéia de um caminho, direções ou
marcos. Mas existe a certeza que pode
este limite ser encontrado, e ganha força quando se olha do barco em meio a
solidão do mar, para o céu, e utopicamente se imagina rompe-lo quando o
dominá-lo. Mas primeiro, devemos dominar e entender o mundo condicionado por
direções e ciclos. Depois, se aventurar a um Universo onde cair e subir, não
possuem lógica. Pois, possivelmente, o antagônico só se compreende com o
contraditório.
Era
para ser a foz. E foi, porém, foi o primeiro fim de ciclos dos muitos a se
alcançarem para se entender como o grande ciclo dos elementos funcionam. É
contraditório, no entanto, sob que perspectivas. A velha forma de pensar
condicionada, ou a nova, com um outro tipo de condicionamento de pensamento,
ainda a ser identificado.
São
questões que só surgem, porque estamos navegando longe demais, de onde
padronizadamente deveríamos estar. Por isto que estas escrituras se intitulam
de proibidas, pois, nos trouxeram a lugares que são proibidos ou utópicos aos
seres da raça de ferro de campo de visão condicionado.
Quem ainda não percebeu isto, sequer chegou próximo do
rio, que possibilitou alguns chegarem até onde foi descrito. Mas a realidade é
esta. Uns verem, outros aceitam o que não verem e um grupo aceita o que os
outros dizem o que elas devem ver. Quem está certo ou errado, ainda não se
sabe, mas se imagina que muita gente que viu o que não era para ver, tenta
conviver com isto a seu modo e interesse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário