A
morte nas ações humanas inspirava as linhas tecidas. Era o começo carregado de
essência fatal. Uma realidade que se faz presente, mas deixa de existir. Como
um dia venho a ocorrer com estas mesmas linhas traçadas. Pois evoluíram. O que
restou delas se tornou lato sensu, algo para não esquecer. Uma chama negra que
se ofusca e da norte no processo que permeia o homem em sua jornada.
Colheitas
de trinta e sete primaveras, que se forjaram nos invernos, verões e outonos. A
sobrevivência é uma constante transição, que é una na universalidade do tempo e
espaço que se interligam a tudo sem sequer existirem. É o reflexo da energia
que se propaga da própria ação que resultou as galáxias. Pois, tudo era uno. E
hoje se dispersa. É por isto que a morte se propaga a todo o momento através
das mudanças que insistimos não ver.
É
no caos que se percebe a fonte que da vida a ele. E é no seu ponto forte que se
encontra a sua deficiência. Porém, nem sempre é o caos que carrega a culpa
pelas trevas que corrompem o homem. Mas é no que ele se transforma. Já que é o
conjunto de essências que o gerou, que molda sua característica e objetivo.
Mas
isto é uma observação, que não possui razão. Já que nasceu da condição de uma
contraditória pacificação. Condicionada, pois nada é novo, já que atrás de cada
pensamento, se oculta um selo de forja que recebemos no simples ato de
contemplar e se relacionar com o mundo. Mas eu um dia pensei estar criando algo
inédito.
Cada
pensamento que um dia existiu, virou metáfora. O qual sofre interpretação
diferente conforme o contexto que se vive e na realidade tempo-espaço que se
encontra. Pois, tudo esta ligada e inter-relacionada às experiências e
circunstâncias vividas e adquiridas na trajetória irreal humana.
Se
não conseguiu entender o que este complexo propileus busca mostrar, então a
superficialidade ainda te contamina. Pois, você continua buscando respostas onde
elas não estão como também caminhos que não existem que levem até a elas. É
estranho, complexo e confuso. Mas você já viu estas respostas antes de adentrar
por este mundo. Porém, não as enxergou! Você foi alertado do risco, agora se
confunde com algo que parece corromper seus valores. Pois, são bobagens. Mas
bobagens nocivas que iludem as pessoas de “mente fraca”.
Mas
qual ilusão é a certa?
Onde
existe a morte superficial ocorre o renascimento. Acreditar e viver o que não
existe, é estar em sono profundo. É estar morto. Acordar é viver. É entender a
paz e os verdadeiros laços que se desenvolvem a harmonia essencial da
existência. Querer é corromper. Aceitar é se ajoelhar. Mas ser harmonioso é
carregar a existência que transforma a ilusão em realidade. Nem mais, nem
menos, apenas o que já é nosso naturalmente e não por direito
(artificialmente).
Quantas
vezes por este mundo terá que entrar a partir de agora? Você foi avisado, foi
amaldiçoado e agora está indignado. Quanto tempo desperdiçou! Não de vida, mas
em alimentar sua mente com tudo que leu. Mas não se preocupe. Logo você vai
descobrir, e sem motivação vai novamente perder seu tempo com tudo isto. Mesmo que não queira, mas vai ver coisa e
falar de coisa que não deveria ou não dava importância. Porque é assim que o
que nos condiciona aos pouco morre.
Forneço
o fruto da matriz. Pois, a fonte tecida pelo cavaleiro da morte, se transformou
em um livro que se perdeu. Que não se conhece o rumo que tomou, o qual não
nasceu para ser propagado. Mas foi gerado da imperfeição primaria de uma
superficial observação. Que constantemente evolui. Carregando a essência do que
o forja. Pois, precisa ter vida para ser realidade e não utopia.
Então
o que parece perverso, é simplesmente a ação cotidiana humana. Mas que é
recepcionada como simplesmente vemos. Ou seja, na valoração corrente social. O
que hoje é meu, amanhã será teu. O que vejo agora, veras um dia. E o que você
observou agora, um dia eu observarei. Espero não ser tarde. Pois, pior que a ignorância de conhecimento e
sabedoria, é a ignorância condicionada.
Você
foi avisado. Foi-lhe dado o livre arbítrio de escolher se deveria ou não
atravessar os propileus que adentravam por este antigo mundo. Também foram
alertadas as condições se resolvesse desbravar este mundo. Ou seja, nunca sair
da trilha. Ou melhor, jamais pegar atalhos e cortar propileus. Pois, não se
entra neste mundo para passear, mas para contemplar em sua plenitude. Eis, que
isto é necessário como presenciou. Já que se não entender o começo, desprezará
o meio e não entendera nada sobre o fim. E o efeito disso é uma conclusão
extremamente diferente daquela que deveria se deslumbrar. Mas isto não vale só para este mundo, mas
para a jornada da vida e da contemplação da “realidade” que nos toca.
A
matriz é o momento antes da evolução. Foi o começo sua interpretação se dava
bem diferente da qual se tem agora. Por isto que ela é um exemplo da constante
metamorfose que transcende a realidade. No começo ela deveria ter sido escrita
com sangue para causar mais efeito. Hoje, ela vai ser interpretada como um
grande conjunto de questões que apresentam imperfeições e condicionamentos. O
reflexo do lado negro humano, que só se desperta em alguns. Mas em outros se
propaga contaminando ações simples de descontentamento com o próximo ou na
exploração do mesmo, o qual é muito difícil de perceber.
A
matriz metafórica que evoluiu, é como se fosse o seu “inimigo de momento”
(conflito com familiares e conhecidos), que no momento de raiva se torna um
espelho que fala e lhe mostra o que você não consegue ver. Que mesmo não
aceitando ou gostando do que se ouve. Promove a ação da reflexão quando o ápice
da discórdia passa.
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