Com
que olhos vê este mundo apresentado?
Esta
é a inscrição disposta sobre o portão que transcende.
Espera
algo que te satisfaça; que responda a seus questionamentos mais íntimos; que te
permita entender alguma coisa.
O
que viu se repete, como um ciclo. Existe o novo ocultado no velho. São
metáforas que não deveriam estar aqui. Pois, tudo se repete.
Então
porque continua? Eis que os mais “espertos”, já devem ter achado que perceberam
uma antiga técnica de manipulação, que se dispõem no ato de repetir e repetir
uma mensagem ocultada em contextos diversos. Que tira o foco da essência, sem fazê-la
perder o seu potencial de induzir.
Porém,
percebi isto, e racionalizei que reflito o meu cotidiano em ações de forma
indireta. Já que sou vulnerável a esta realidade. Ou seja, a contaminação que
corre entre nós é tão complexa e eficiente, que mesmo alerta somos manipulados
a repetir o que recepcionamos. As vezes questiono a fé por isto. E racionalizo
se realmente ela esta em mim. Se tudo não passa de uma grande doutrinação que
transcende o comportamento sub-nuclear.
Mas
as coisas acontecem. Coisas, que assim defino, porque não tenho como defini-las. Como eu queria ser iluminado e questionado
por alguém de credibilidade que carregasse a verdade pura e absoluta! Talvez
até já esteja, e este questionamento não esteja se apresentando dentro de um
contexto convencional. Pois, é o universo do que não se entende.
Percebo
os erros e corrijo. Mas, sobre a influência de qual condicionamento? Meus erros
poderiam ser observados por outrem. Mas que condicionamentos norteiam os que me
julgam? Os erros que eles vêem em mim, nem sempre se configuram em erros na
minha visão? E daí, como chegar a uma conclusão plausível?
Eu
julguei, valorei, opinei, sugeri. Mas, se tudo que teci estiver errado e
corromper o meio radicalmente? Mas o meio vital só evolui porque se corrompe! É
complexo julgar o que se supõe que entende. Imagine então as coisas que não se
entende.
Eu
falo de fé, sem ter movido uma montanha! Eu acho que acredito. Mas talvez eu
não tenha movido uma montanha, mas possivelmente alterei um acontecimento
crucial em um momento de minha vida, que tinha tudo para seguir um resultado
lógico. Porém, nem percebi. Nem tenho certeza que isto aconteceu! Mas, acho que
já a vivenciei, acho!
Eu
julgo para ser julgado. Para achar respostas que estão em mim, mas que outros a
verem de forma nítida, mas não a denunciam por algum motivo. Eu vejo nos outros
o que faço! Talvez seja isto o problema de todos.
A
este portal que nada me diz, dizendo que as respostas estão dentro de mim. É a
reação que nos responde a cada julgamento e decisão que tomamos. Mas quem não
sabe disso? Mas é aplicado na pratica isto?
Palavras
são poderosas, impressionam os fracos, corrompem os que se acham fortes,
ressoam nos ignorantes, mas não se propagam no vazio. O vazio quântico/místico
que é o mesmo. Pois, é para onde vamos. Um vazio que sem pedir, sem estar
presente porque é o tudo e o nada, nos impõe a fé para o entendê-lo.
Julgue
o vazio, o nada. É fazer dele o que imaginamos. O nada é preenchido por nós
junto com todos. Mas mesmo assim, continua sendo o vazio! É no vazio que se
encontra as respostas. A filtragem do que todos compartilham involuntariamente.
Então se descobre, que a verdadeira essência, esta entre as coisas que não se
entende. Mas que se oculta naquilo que elegemos e somos condicionados a eleger
como foco principal. Tão lindo, tão maravilhoso, que nos cega.
As
pessoas que me julgam são minhas reflexões compartilhadas no vazio, captadas de
pontos de vistas, experiências e considerações que transcendem o meu tempo, mas
que foram guardados por uma suposta memória atômica, que se compartilha e forma
a onipresença. Por isto deus esta em tudo, e em todos! Mas qual deus?
Não
sei para onde as sub-partículas vão, mas sei por onde elas passam e passaram.
Julgue a tua fé, não dentro do contexto místico, mas do contexto intimo. E
descubra onde vai chegar. Talvez chegue, onde você não queria, ou seja, em um
vazio, formado por tudo.
Nada
nos preenche a ponto de transbordarmos. Talvez sejamos um copo cheio realmente.
Mas este esta na superfície, não na essência. É a essência vazia que nos faz evoluir para
todos os sentidos. Mesmo não havendo sentido no vazio. Já que se parte do nada
ao lugar algum! É estranho adentrar em um lugar onde tudo esta, e só encontrar
o vazio.
E tudo se repete. Mas isto, porque não se atingiu o
vazio, o verdadeiro fundo do copo!
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