O
Universo que adentrou esta em xeque. Pois, a algo que o transcende. Ele mostra
apenas a alienação de um mundo paralelo, que não mais identifico se mais
evoluído ou menos.
Um
momento de luz mostrou-me uma outra cortina. O problema é: com que padrões de
racionalidade devo abrir a nova cortina? Até agora estamos presos a
racionalização convencional e a racionalidade convencional avançado ou não?
Cada
propileus nada mais foi que uma mera distração para afastar o que é real da
essência. E isto foi surpreendente. Agora paira uma duvida, se o que foi demonstrado
até então é um passo adiante ou um retrocesso?
Entra-se
agora na paranóia. No universo complexo, onde não existe certeza de nada, pois
nada faz sentido. É o efeito de ver além da ignorância. Mas a ignorância seria um
dom, já que compreende o mundo da forma mais simples.
O
ser humano esta preso a própria energia una do universo, já que compartilha
átomos e sub-partículas, que carregam bem mais que se imagina. Pois, se os
pensamentos são gerados por constantes trocas de partículas, então o ser é um
fruto desses pensamentos. Neste sentido existe uma predisposição para
racionalizar, que o que existe é fruto do que se imagina. Mas quem controla e
distribui o fluxo de todas imaginações em um sistema interligado e comum?
Não
há lógica, no universo complexo, fora do plano. Pois, é nele que se percebe que
nada é novo, pois o que parece absurdo para o leigo, é na verdade o que já foi
pensado e melhor explicado por outrem. E diante desse fato comum, que se chega
a conclusão que não foi desbravado nada e nenhuma observação nova foi
verificada para atiçar os seres para um novo estagio de racionalidade. Talvez
este seja o desafio. Ver o que ninguém vê, mesmo tentando e se esforçando. E o
pior é ter a perspectiva que o que não se esta conseguindo contemplar é
justamente coisas comuns e sem nenhuma complexidade. Já que o ser se forjou em
acreditar que os grandes mistérios se descobrem no contexto de processos
complexos de racionalização. Mas por que é assim?
Viver
em um mundo que existe, sem acreditar nele é o efeito de não contemplar a sua
essência. Tudo porque esta foi artificializada, por uma racionalização
desnecessária, que fundamentam o artificial e não o que é simples.
Diante
de tantas artificialidades, possivelmente o caminho da contemplação das
essências, esteja diretamente ligado ao processo que leva o ser humano chegar
até ela. Ou seja, os estágios de “evolução ou involução” que se apresentam na
consciência de cada ser, provavelmente desempenhe um papel de “realidade de
adaptação” que se enquadra as novas perspectivas e pontos de vistas do contexto
da racionalização fundada no novo mundo que descobre. E por efeito prepara e
cria novas alternativas para universos que até pouco tempo, era categoricamente
negado pelo ser, mas que neste novo estagio, começa ganhar sentido e forma.
Infelizmente os homens destroem o que não entendem. E
diante disto, abortam pensamentos e observações que poderiam revolucionar a
realidade. Mas isto só ocorre porque não entendem a artificialidade dos valores
que permeiam nossas decisões. Então o questionamento novo é: quando se estará
pronto para racionalizar além da racionalidade convencional e não convencional?
Perceber o novo e inexplorado?
Nenhum comentário:
Postar um comentário