sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

UNIVERSO PARALELO


O Universo que adentrou esta em xeque. Pois, a algo que o transcende. Ele mostra apenas a alienação de um mundo paralelo, que não mais identifico se mais evoluído ou menos.
Um momento de luz mostrou-me uma outra cortina. O problema é: com que padrões de racionalidade devo abrir a nova cortina? Até agora estamos presos a racionalização convencional e a racionalidade convencional avançado ou não?
Cada propileus nada mais foi que uma mera distração para afastar o que é real da essência. E isto foi surpreendente. Agora paira uma duvida, se o que foi demonstrado até então é um passo adiante ou um retrocesso?
Entra-se agora na paranóia. No universo complexo, onde não existe certeza de nada, pois nada faz sentido. É o efeito de ver além da ignorância. Mas a ignorância seria um dom, já que compreende o mundo da forma mais simples.
O ser humano esta preso a própria energia una do universo, já que compartilha átomos e sub-partículas, que carregam bem mais que se imagina. Pois, se os pensamentos são gerados por constantes trocas de partículas, então o ser é um fruto desses pensamentos. Neste sentido existe uma predisposição para racionalizar, que o que existe é fruto do que se imagina. Mas quem controla e distribui o fluxo de todas imaginações em um sistema interligado e comum?
Não há lógica, no universo complexo, fora do plano. Pois, é nele que se percebe que nada é novo, pois o que parece absurdo para o leigo, é na verdade o que já foi pensado e melhor explicado por outrem. E diante desse fato comum, que se chega a conclusão que não foi desbravado nada e nenhuma observação nova foi verificada para atiçar os seres para um novo estagio de racionalidade. Talvez este seja o desafio. Ver o que ninguém vê, mesmo tentando e se esforçando. E o pior é ter a perspectiva que o que não se esta conseguindo contemplar é justamente coisas comuns e sem nenhuma complexidade. Já que o ser se forjou em acreditar que os grandes mistérios se descobrem no contexto de processos complexos de racionalização. Mas por que é assim?
Viver em um mundo que existe, sem acreditar nele é o efeito de não contemplar a sua essência. Tudo porque esta foi artificializada, por uma racionalização desnecessária, que fundamentam o artificial e não o que é simples. 
Diante de tantas artificialidades, possivelmente o caminho da contemplação das essências, esteja diretamente ligado ao processo que leva o ser humano chegar até ela. Ou seja, os estágios de “evolução ou involução” que se apresentam na consciência de cada ser, provavelmente desempenhe um papel de “realidade de adaptação” que se enquadra as novas perspectivas e pontos de vistas do contexto da racionalização fundada no novo mundo que descobre. E por efeito prepara e cria novas alternativas para universos que até pouco tempo, era categoricamente negado pelo ser, mas que neste novo estagio, começa ganhar sentido e forma.
Infelizmente os homens destroem o que não entendem. E diante disto, abortam pensamentos e observações que poderiam revolucionar a realidade. Mas isto só ocorre porque não entendem a artificialidade dos valores que permeiam nossas decisões. Então o questionamento novo é: quando se estará pronto para racionalizar além da racionalidade convencional e não convencional? Perceber o novo e inexplorado?  

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