O tráfico de entorpecentes ilustra bem o universo da
exploração do homem pelo homem, pois se considera entorpecente toda substância
que vicie e pelo mais breve uso e cause alteração de forma nociva e irreparável
na saúde e na estrutura genética do ser humano. É definido, como tráfico o
comércio, transporte, recepção, produção e a exploração visando lucro ou não,
de substância entorpecente ilegal, e classificada como nociva a saúde e a
estrutura genética humana. Quanto ao transporte e recepção ilegal, será
considerada a condição de transportar e recepcionar entorpecentes ilegalmente
em qualquer situação que não envolva fins legais como os científicos, por
exemplo. E quanto a ideia de usuário se considera um usuário, o ser humano, que
faça uso esporadicamente ou constantemente de entorpecentes classificados como
ilegais. Pois, ele é o principal receptor de entorpecente, é ele que sustenta
financeiramente este comércio ilegal.
Diante
destas definições, se tecera uma de muitas observações de como o universo das
drogas ilegais conspiram dentro do ciclo da vida e contra a própria Ordem.
O
primeiro agravante começa na produção do entorpecente, pois a matéria-prima
para a fabricação da maioria das drogas conhecidas e populares necessitam serem
plantadas. Sendo assim elas competem com plantas que serviriam para alimentar a
população, pois o plantio da matéria prima para se tornar droga, vai ocupar um
pedaço de terra fértil e produtiva que desde o tempo da pré-história, se
reserva a dar condição para plantarem vegetais que virarão alimentos e
garantirão a sobrevivência das gerações de seres vivos. Neste contexto a droga
já da uma parcela de colaboração para a produção da fome, que mata muitos seres
vivos no mundo e para a indústria da fome, que tira proveito disso. O
traficante por sua vez, cria uma rede que financia com o dinheiro que arrecada
explorando o vício, o crime organizado em toda sua ramificação. Além de
concentrar grandes fortunas em suas mãos, dificultando a distribuição de renda,
o que provoca o empobrecimento da população onde muitos integrantes desta
população empobrecida, se revoltarão com sua condição e partirão para o mundo
do crime para sustentar suas próprias ganâncias e luxos desnecessário, imposto
indiretamente pelo sistema capitalista. O transportador e o receptor, são os
que na disputa de mercado consumidor trarão o terror para toda a comunidade
onde se instalarem. E o usuário é o financiador deste sistema que com sua mais
insignificante compra, provem recurso para a sobrevivência do sistema. Além
disso, o usuário sob o efeito da substância entorpecente, pode provocar
transtornos de todas as espécies e níveis de perigo a outras pessoas, tendo
também como destino o comprometimento de quase 85% de sua capacidade de produzir
filho saudáveis e normais dentro do padrão humano. Pois, isto se dá devido as
alterações que a “droga” causa na estrutura responsável pela transmissão dos
genes para as futuras gerações, além de danificar estes genes.
Outro
problema relacionado aos entorpecentes injetáveis é a grande probabilidade de
que os usuários compartilhem seringas, e por este motivo se infectem com
doenças graves, tornando-se propagadores involuntários de doenças, ocasionando
um ônus a mais para a saúde pública, que
terá que ser resolvido o mais rápido possível pelo governo, que em consequência
onerará ainda mais o bolso dos contribuintes do Estado, para atender este
problema.
Como
é notório, o envolvido no universo das drogas não deve ser tolerado, pois, ele
é um câncer e anomalia ao mesmo tempo, a qual o ciclo da sobrevivência humana
não consegue absorver dentro das perspectivas do provimento a vida humana.
Ou seja, ou ela elimina este elemento, ou o câncer a destrói, provocando
uma revolução promovida pela ação da Natureza. O que convenhamos é extremamente
radical a vida.
Diante disto, o processo de eliminação deste problema
é o apoio as campanhas antidrogas, a conscientização das crianças, tentativa de
recuperação de usuários, pesquisa no desenvolvimento de uma substância que
funcione como uma “vacina” contra o vício e na pior das hipóteses rompimento do
ciclo vital dos usuários sem nenhuma piedade e dó, dentro de um processo legal
que parcialmente existe no mundo (pena de morte), mas que é muito discutido, como também, deveria ser criada uma Lei que proibisse que o usuário de drogas de se reproduzir (ter filhos), já que, se levar em consideração que o alcoolismo é hereditário, imagine o uso de entorpecentes proibidos(...). Pois, sem usuário
o mercado diminui e os próprios traficantes se exterminam, e os que sobrarem
que o anjo da morte caminhe entre eles. Além de procedimentos de combate justos
antes da ação radical sobre os que defendem o uso de entorpecentes.
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