quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

OBSERVAÇÃO?



Adentrei no universo das suposições e hipóteses e imaginei uma realidade fictícia onde reflito sobre a credibilidade das críticas. Pois, se levar em consideração que toda opinião sobre uma circunstância que envolva o universo estatal é contaminada por interesses diversos norteados por filosofias, preferências políticas,... Então imaginei uma situação onde alguém busca tirar proveito disso. Seja política, social ou economicamente. Porém, como tirar proveito de problemas que envolvam o poder público e cair na graça do povo, para alcançar o poder?
Um dos meios mais eficientes é a comunicação, não importando o veículo utilizado. Pode ser através uma coluna como esta que estou escrevendo; pode ser através de um livro, revista, jornal,... Porém, a comunicação escrita não é eficiente, porque possui um público limitado segundo pesquisas que confirmam que a maioria da população não gosta de ler e quando se interessa em ler, interpreta conforme é norteada a interpretar não refletindo sobre o que lê. Porém, existe um meio eficiente de transmitir interesses e lavar a cabeça de muitos entre o povo. Ou seja, o radio e a televisão.
Nesta suposição de hoje, imaginei mais além, ou seja, contemplei um lugar cheio de problemas, mas com esforços de sua administração para o melhorar e solucionar os mesmos, independente da qualidade ou se estes esforços são suficientes ou deficitários. Porém, neste mesmo local existiam emissoras de televisão e rádios, que atingiam outras localidades. Muito parecido com a realidade da capital.
Por muitos anos estas empresas de eficiente comunicação popular, serviram a população, denunciando, ajudando, informando,... Muitos de seus funcionários ganharam credibilidade e respeito social a ponto de se tornarem a última palavra em todos os assuntos, mesmo não sendo competentes tecnicamente nas áreas que envolvem suas opiniões. Pois se fiam no direito pétreo constitucional da liberdade de opinião. Em virtude disso, se tornaram populares o suficiente para pleitear uma vaga de autoridade. Muitos lograram êxito. Porém, chegando ao poder descobriram que é melhor encher o povo de esperança do que enfrentar a burocracia legal e a verdadeira realidade de ser uma autoridade. Ou seja, não realizaram nada do que cobravam enquanto com o microfone na mão.
O ápice dessa época passou, e muitos “heróis” foram desmascarados e não mais acenderam ao poder. Porém, contemplaram e mantiveram um estilo de vida, incompatível com a realidade fora do poder. Diante disso, “maquinaram” e criaram uma estratégia  para prover seu sustento e até alavancar um caminho novamente para o poder. Eis, que começaram atacar as administrações estatais onde as ondas de suas emissoras alcançavam. Transformavam situações simples em um grande show! Como consequência, muitas administrações foram indiretamente forçada a patrocinar estas, em troca da não divulgação em forma de “show” dos problemas que envolvam suas respectivas cidades.
Porém o tempo passou e a crise econômica bateu na porta de muitas dessas emissoras. Ocorreu uma radicalização da forma de passar informação. Perguntas bobas: “Ei prefeito, o que ta acontecendo?”; influencia sobre a população percebida quando populares usam: “...se vocês não fazerem tal coisa, eu vou chamar a reportagem,...”. Em contra partida, a administração pública, conhecedora desta estratégia, tentou contornar, mas a democracia é feita de votos e o voto floresce no meio da população leiga. E a velha pratica agora alimentava a subexistência da emissora e não apenas o “crédito” do potencial candidato.
Mas algumas pessoas perceberam a hipocrisia. Mas como lutar com quem controla o leigo?
Já longe do devaneio, pensei: “por sorte que as coisas não são assim no mundo real”!

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